EM VILHENA: Vereadora diz que prefeito limpa caixa para pagar contas apenas da saúde

Parlamentar ainda diz que falta transparência por parte do delegado Flori, que ainda distorce fatos e nega acesso à documentos; ainda houve entrega de abaixo assinado pedindo abertura de CPI

EM VILHENA: Vereadora diz que prefeito limpa caixa para pagar contas apenas da saúde

Foto: Divulgação

O impasse entre profissionais de educação e o prefeito de Vilhena, Delegado Flori teve mais um capítulo. Na manhã da última quarta-feira, 23, os educadores entregaram ao presidente da Câmara dos Vereadores, Samir Ali, um abaixo-assinado com mais de 800 assinaturas pedindo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as contas do município. Eles querem que o prefeito apresente as finanças do Município às claras e de forma detalhada, e comprove que não dispõe de recursos para pagar o reajuste de 14,9% e cumprir o PCCS.
 
 
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Na última terça-feira, 22, o prefeito participou de uma série de entrevistas em emissoras locais e Flori afirmou que tem dinheiro em caixa, mas será aplicado na saúde. A prefeitura mantém um contrato emergencial de 6 meses com a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, no valor de pouco mais de R$ 8 milhões, que segundo os educadores dinheiro que deveria estar sendo investido em políticas públicas. 
 
 
Wanderley Ricardo, presidente do Sindsul, explicou que o pedido protocolado hoje na Câmara, nada tem a ver com petição para cassar o mandato de Flori. “A intenção do Sindsul é e sempre será defender os direitos dos servidores. Cassação de mandato não compete a nós. Nosso pedido junto aos vereadores é que se investigue como tem sido aplicado o dinheiro da educação. Simples assim”, falou o presidente. 
 
 
O pedido de abertura de CPI será protocolado na sessão plenária de segunda-feira, 28, e de acordo com a vereadora Professora Vivian Repessold (Progressistas) são necessários cinco votos para que a CPI seja aberta, “e os professores vão estar em peso na sessão. O meu voto já é certo, e não tenho dúvidas que teremos todos os necessários para que a investigação seja aberta’, declarou a vereadora ao jornal.
 
 
Ela disse ainda que a Câmara emitiu uma série de requerimentos à prefeitura solicitando transparência nas contas e no contrato com a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, que estaria, de acordo com a vereadora, ‘secando o caixa de todas as secretarias’. 
 
 
A vereadora ainda esclareceu que a questão envolvendo o reajuste dos professores, em suas palavras, ‘é simples. A categoria tem duas garantias, uma por lei federal de 2008 e outra por lei municipal de 2019, que garante o reajuste a partir dos índices do governo federal. O prefeito alega que concedeu reajuste para os últimos professores concursados, que recebiam cerca de R$ 3.800. Ele aplicou essa correção para o piso é de R$.4.400, mas só por isso ele já cometeu uma infração. Para não parecer que é um processo político, os professores não querem nem entrar nessa discussão, isso fica a cargo dos órgãos de fiscalização. O que eles querem é uma investigação sobre o dinheiro do município, já que o prefeito está direcionando todos os recursos para apenas uma secretaria, como se as outras nem existissem”, afirmou a vereadora.
 
 
Na manhã desta quinta-feira, 24, os professores decidiram voltar à sala de aula, após o sindicato ter sido oficialmente citado da liminar que determinou o retorno de 80%. Apesar disso, a direção do Sindisul afirmou que ‘a luta continua’ e se mobiliza para acompanhar a sessão da próxima segunda-feira.
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