CAOS AÉREO EM RO: Empresas seguem cancelando rotas por alto número de processos

Falta de voos afeta passageiros, tornando viagens mais caras

CAOS AÉREO EM RO: Empresas seguem cancelando rotas por alto número de processos

Foto: Divulgação/TJMG

Recentemente, Rondônia tem sido cenário de uma disputa complexa entre empresas aéreas e passageiros descontentes, desencadeando uma série de processos judiciais contra as operadoras.

 

As principais razões por trás dessas ações legais envolvem cancelamentos de voos, atrasos e problemas relativos ao transporte de passageiros. A última notícia que prejudica diretamente os rondonienses é o cancelamento da rota direta pela Latam entre Porto Velho e Manaus, apenas três meses do anúncio da oferta do serviço.

 

O caos no tráfego aéreo em Rondônia tem impactado diretamente os habitantes, tornando as viagens mais desafiadoras e imprevisíveis. Além disso, eventos planejados que dependem do transporte aéreo têm sido prejudicados, acarretando prejuízos para organizadores e participantes.

 

A economia local também sofre com a diminuição da conectividade aérea, afetando o turismo, o comércio e outros setores dependentes do transporte de pessoas e mercadorias.

 

As companhias aéreas Gol e Azul, duas das principais operadoras na região, justificaram a redução de voos para Rondônia citando o alto número de processos judiciais no estado.

 

Elas alegam que o aumento desses processos está elevando os custos operacionais na região, tornando a operação comercialmente inviável.

 

Em relação aos temas principais dos processos em andamento, as companhias aéreas optaram por não comentar. Além disso, não houve qualquer informação sobre quais outros aeroportos além de Porto Velho estão enfrentando uma redução na demanda.

 

Justiça

 

Segundo o advogado especializado em direitos do consumidor, Gabriel Tomasete, embora os consumidores tenham direito a indenizações por danos decorrentes de cancelamentos e atrasos de voos, as compensações têm diminuído repentinamente.

 

“Isso ocorre especialmente diante dos lucros substanciais das empresas aéreas e da frequência e gravidade dos problemas enfrentados pelos consumidores”, disse ele.

 

Tomasete alerta para uma possível estratégia das empresas aéreas em limitar o acesso dos consumidores à justiça, buscando uma desjudicialização forçada.

 

Ele ressalta que, após as empresas anunciarem publicamente a retirada de voos de Rondônia devido aos custos das indenizações, “houve uma mudança no entendimento judicial, resultando em negações ou reduções substanciais das compensações. Isso desencoraja os consumidores a buscar reparação pelos danos sofridos”.

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