UMA FORTUNA: Conheça o único metal mais precioso que o ouro

Atualmente os metais preciosos são considerados principalmente como investimento e mercadoria industrial

UMA FORTUNA: Conheça o único metal mais precioso que o ouro

Foto: Alchemist-hp/Wikimédia Commons

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O metal precioso é um elemento químico metálico raro, de elevado valor econômico, sendo menos reativo e mais suave e lustroso do que os outros. Entre os mais famosos estão o ouro, a prata e a platina. Mas o mais valioso é outro: o ródio.
 
Historicamente, os metais preciosos foram importantes enquanto moeda de troca, porém atualmente são considerados principalmente como investimento e mercadoria industrial.
 
O ródio, por exemplo, é um elemento químico de símbolo Rh,. Ele tem número atômico 45 (45 prótons e 45 elétrons) e massa atômica igual a 102,9 u. Quando está em temperatura ambiente, o material encontra-se no estado sólido.
 
Descoberto em 1803 pelo químico William Hyde Wollaston, o ródio está situado no grupo 9 da Classificação Periódica dos Elementos. É um metal de transição, pouco abundante, normalmente encontrado em minas de platina.
 
Ele tem um ponto de fusão de 1966º C e de ebulição de 3727º C. Valores que indicam que é um metal com uma estrutura molecular forte e estável, com densidade de 12,41 g/cm3. Apresenta resistência e durabilidade em várias aplicações (como joias), algo que chama a atenção daquele que o consome.
 
Empregado em ligas de alta resistência com a platina, o ródio é usado principalmente nos catalisadores automotivos, para diminuir as emissões de gases tóxicos.
 
No fim da vida útil do catalisador, é possível a recuperação desses metais contidos em seu substrato por meio do processamento em um sistema inovador e seguro. A operação dá origem a uma matéria-prima secundária, utilizada na fabricação de novos produtos.
 
A reciclagem da sucata do catalisador é necessária para a diminuição dos impactos negativos ao meio ambiente. Até porque com o uso dessa matéria-prima secundária diminui a necessidade da extração da natureza.
 
Se por um lado, há uma grande reserva de diamantes sob os pés, por outro, o ródio é escasso. Ele é extraído por poucos países. Entre eles, Rússia e África do Sul, a maior mineradora do metal. A produção, aliás, está em queda.
 
Essa combinação de demanda em alta e oferta em baixa cria grande incerteza no mercado. Há uma década, o preço do ródio era de US$ 10 mil por onça (28 gramas), valor que despencou para US$ 1 mil em 2009.
 
Em agosto de 2016, atingiu seu menor valor, US$ 639. Por outro lado, atualmente disparou e está em expressivos US$ 4,7 mil a onça (28,35 gramas). Apesar de tratar-se de um metal precioso “desconhecido”, o ródio já chegou a custar 17 vezes mais do que o ouro.
 
Ele tem grande variedade de usos comerciais porque é um bom condutor de eletricidade. Além disso, devido à elevada dureza, é utilizado em ligas com outros metais, para que elas tenham resistência mais alta à corrosão.
 
Além disso, o ródio é utilizado na fabricação de espelhos de telescópios, pois apresenta uma alta refletividade para a luz visível e a radiação infravermelha.
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