O governo do Amazonas decretou luto de três dias pelo morte do ex-senador Gilberto Mestrinho (PMDB) na manhã de ontem, aos 81 anos. Ele estava internado desde o dia 3 de julho no Hospital Prontocord, com insuficiência renal e problemas cardiorrespiratórios.
O corpo do ex-senador é velado no Palácio Rio Negro, antiga sede do governo do Amazonas. O enterro ocorrerá nesta terça-feira, às 10h, no cemitério São João Batista.
O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), que se encontra em viagem particular e familiar, não poderá participar do enterro de Mestrinho, mas destacou a importância do político para a história do Amazonas e a parceria firmada com o ex-governador.
Braga afirmou que, nos quatro primeiros anos de seu mandato, Mestrinho foi fundamental na condição de senador e presidente da Comissão de Orçamento do Senado. "Conseguimos costurar vitórias importantes para o povo do Amazonas graças à influência e ao equilíbrio do ex-governador", disse.
O governador afirmou que Mestrinho foi, sem dúvida, um dos grandes políticos do Amazonas. Ele disse que vai guardar as conversas que teve com o ex-governador nas duas vezes em que foi visitá-lo no Prontocord. "Ele estava lúcido e tranquilo, como era. Ainda falamos sobre administração, os desafios do Amazonas com a Copa, a questão ambiental."
O peemedebista, que nasceu em 23 de fevereiro de 1928, em Manaus, deixa nove filhos e a mulher, Maria Emília Mestrinho.
Ele foi senador pelo PMDB do Amazonas, entre 1999 e 2007, prefeito de Manaus e três vezes governador do Estado.
Em sua última tentativa de concorrer a um cargo público, em 2006, Mestrinho lançou-se como candidato à reeleição ao Senado, mas ficou em terceiro lugar no pleito. Atualmente, dirigia o PMDB do Amazonas.