A vizinha Libéria também redobrou os esforços para conter o surto, fechando escolas e pedindo que a maiorias dos funcionários públicos fiquem em casa.
Foto: Divulgação
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DAKAR - O surto de ebola mais mortífero da história causou a morte de mais de 700 pessoas na África ocidental, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quinta-feira.

Em Serra Leoa, o presidente Ernest Bai Koroma prometeu declarar quarentena domiciliar aos pacientes e ordenou inspeções de casa em casa para buscar pessoas possivelmente expostas ao vírus, já que muitas famílias resistem em serem tratadas em centros de isolamento devido à alta taxa de mortalidade nas clínicas.
A vizinha Libéria também redobrou os esforços para conter o surto, fechando escolas e pedindo que a maiorias dos funcionários públicos fiquem em casa.
O Corpo de Paz dos Estados Unidos iniciou a evacuação de vários voluntários dos países afetados. Dois voluntários estavam isolados fora dos Estados Unidos após entrarem em contato com uma pessoa que morreu da doença, disse uma fonte do Departamento do Estado americano.
Pelo menos 729 pessoas morreram em quatro países da África neste ano em razão do ebola e não há sinais de regressão do surto, sobretudo na Libéria e em Serra Leoa. Hoje, a OMS apontou mais 57 vítimas, sendo 27 na Libéria, 20 em Guiné, nove em Serra Leoa e uma na Nigéria.
Um dos mortos nesta semana foi o médico encarregado do tratamento do ebola em Serra Leoa, Sheik Humarr Khan, de 39 anos, uma das maiores autoridades em febre hemorrágica naquele país.
O surto de ebola começou em Guiné, em março, e se espalhou para a Libéria e Serra Leoa. Não há vacina nem tratamento específico para o ebola, que tem uma taxa de mortalidade de 60%.
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