TERÇA (11): Lula viaja para a China e participará da posse de Dilma no Brics

No sábado, em retorno ao Brasil, a comitiva irá a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial

TERÇA (11): Lula viaja para a China e participará da posse de Dilma no Brics

Foto: Divulgação

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta terça-feira (11/4) rumo à China. A viagem ocorrerá após o chefe do Executivo ter adiado a agenda ao ser diagnosticado com pneumonia e infecção pelo vírus da Influenza A. O encontro com Xi Jinping deve acontecer no dia 14, em Pequim.
 
Esta será a terceira visita oficial do presidente brasileiro ao país. De acordo com a agenda oficial, em Xangai, na quinta-feira (13) pela manhã, Lula participará da cerimônia de posse da ex-presidenta Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). À tarde, se encontrará com empresários, e à noite viajará para Pequim.
 
A comitiva é composta pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), bem como pelos governadores Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; e empresários.
 
Ainda de acordo com a agenda de Lula na China, na sexta-feira (14/4), a previsão é de uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o presidente irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com lideranças sindicais e, depois, voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang. Neste mesmo dia, será recebido em cerimônia oficial pelo presidente Xi Jinping. A programação terá um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e depois um encontro bilateral fechado.
 
Depois disso, haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial. No retorno ao Brasil, no sábado (15), o avião presidencial irá pousar em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial.
 
Investimentos
 
A viagem tem como objetivo a busca por investimentos no país. Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. O volume comercializado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004.
 
Segundo o Planalto, mesmo com o adiamento da visita, parte da comitiva que havia viajado à China conseguiu negociar o fim do embargo à venda de carne bovina do Brasil para o país.
 
Entre os acordos, há o que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização, com o intuito de facilitar o comércio entre os dois países. Outras áreas de destaque incluem o turismo e investimentos. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante a visita. Um deles será para a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China. O diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.
 
Parceiros comerciais
 
O ano de 2023 é o cinquentenário do início das relações comerciais entre Brasil e China. A primeira venda entre os dois países aconteceu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras.
 
 
Em 2022, o produto brasileiro mais vendido para o mercado chinês foi a soja, com 36% do total exportado, seguido pelo minério de ferro com 20% e o petróleo com 18%. O perfil da exportação mudou um pouco em janeiro e fevereiro de 2023, com o petróleo na liderança com 23%, seguido pela soja (22%) e o minério de ferro (21%).
 
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