PREVENÇÃO: Prefeitura inicia levantamento para mapear índice de infestação do Aedes aegypti

O LIRAa é essencial para a saúde municipal identificar os locais mais vulneráveis e adotar medidas de controle do vetor

PREVENÇÃO: Prefeitura inicia levantamento para mapear índice de infestação do Aedes aegypti

Foto: Assessoria

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O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 começou a ser executado nesta terça-feira (11) pela Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A ação, realizada periodicamente, busca mapear os índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
 
O estudo é proposto pelo Ministério da Saúde para observar, nas residências, a presença de larvas e criadouros do mosquito. Em Porto Velho, a primeira coleta será realizada em cerca de 8 mil casas de 68 bairros em todas as zonas da capital. As visitas são feitas pelos Agentes de Combate às Endemias, com reforço de soldados da Força Aérea Brasileira.
 
Segundo a secretária-adjunta da Semusa, Mariana Prado, o LIRAa é um instrumento essencial para a gestão da saúde pública, pois permite que as autoridades identifiquem os locais mais vulneráveis à proliferação do Aedes aegypti e adotem estratégias direcionadas para o controle do vetor.
 
“O LIRAa é fundamental para o planejamento das ações preventivas contra as arboviroses, pois nos permite agir de forma mais eficiente, direcionando os esforços para os bairros mais críticos, revelados através do levantamento. É com base nos dados coletados que a Semusa adota medidas de combate ao mosquito, como eliminação de criadouros e ações de educação em saúde”, exemplifica a secretária-adjunta.
 
O levantamento é realizado quatro vezes ao ano. Através dele, é possível identificar os índices de infestação predial de uma determinada região, bem como mapear os tipos de recipientes ou depósitos mais propícios para a proliferação do mosquito.
 
A subgerente da Divisão de Controle de Vetores da Semusa, Jussara Nobre, reforça a necessidade do envolvimento da comunidade. “A principal forma de combate ao Aedes aegypti é a eliminação de água parada. Pequenos cuidados, como tampar caixas d’água, evitar o acúmulo de lixo e limpar calhas, fazem toda a diferença para reduzir a infestação”, alertou.
 
Secretária-adjunta, Mariana Prado também reforça que o combate ao mosquito é um trabalho conjunto, envolvendo os entes públicos e da população, que deve manter os cuidados individuais em suas residências. “A gente precisa unir forças para vencer esse mosquito. E, para vencer, a população precisa acolher os agentes de endemias. É um trabalho onde a Semusa, além de combater o mosquito, atua em sua essência, que é prevenir as doenças”, finaliza a secretária.
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