YANOMAMI: Indicados ao Oscar recebem estatueta como alerta sobre a exploração de ouro em terras indígenas

A estatueta, em formato da divindade Omama, não usa o metal precioso em sua composição

YANOMAMI: Indicados ao Oscar recebem estatueta como alerta sobre a exploração de ouro em terras indígenas

Foto: Divulgação

Como forma de alertar o mundo sobre a exploração ilegal de ouro em terras indígenas no Norte do Brasil, vinte  atores indicados ao Oscar 2023 nas principais categorias receberam uma estatueta em formato da divindade Omama que não usa o metal precioso em sua composição. A ação foi idealizada pela agência DM9 em parceria com povos Yanomami.

 

Esses atores receberam também um filme com o líder da Urihi Associação Yanomami, Junior Hekurari Yanomami, falando em sua língua nativa sobre como o ouro assumiu o sentido de "morte e destruição" para os indígenas, para a floresta e para as criaturas da Amazônia.

 

Os recebedores do filme e da estatueta foram: Angela Bassett, Jamie Lee Curtis, Kerry Condon, Stephanie Hsu, Hong Chau, Brendan Gleeson, Judd Hirsch, Brian Tyree Henry, Barry Keoghan, Ke Huy Quan, Brendan Fraser, Colin Farrell, Austin Butler, Bill Nighy, Paul Mescal, Andrea Riseborough, Cate Blanchett, Michelle Willias, Ana de Armas e Michelle Yeoh.

 

O vídeo também convida o expectador a conhecer um site para "repensar o valor do seu ouro", além de ter uma calculadora que destaca o impacto social e natural de cada grama de ouro ilegal para a Floresta Amazônica e para o povo Ianomâmi. De acordo com as investigações da Polícia Federal, um esquema de contrabando com base em garimpos ilegais teria movimentado, desde 2020, 13 toneladas de ouro, num total de R$ 4 bilhões.

 

Em 2021, 54% do ouro comercializado no Brasil tinha indícios de ilegalidade em sua origem. Nos últimos anos, a exploração ilegal se intensificou nas Terra Indígena Yanomami, causando a contaminação de rios e peixes por mercúrio, desmatamento da floresta e forte impacto social sobre a população indígena, o que levou a uma tragédia humanitária, ignorada pelas autoridades até recentemente.


“Todos os participantes dessa premiação podem e já ajudaram muitas vezes a moldar o comportamento do mundo. Eles precisam saber qual é o custo real do ouro ilegal e ajudar a espalhar essa mensagem, para que possamos ver mudanças”, completa o líder indígena.

 

Fonte: Veja e Correio Brasiliense
 

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