O documento foi assinado em 2008, na cidade de La Paz, o Brasil não teve escolha senão aceitar os impactos potenciais (das barragens de Jirau e Santo Antônio).
Foto: Divulgação
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O Brasil assinou um documento reconhecendo que a construção das barragens de Santo Antônio e Jirau poderiam causar um grande impacto ambiental para a região Amazônia boliviana na fronteira com o estado de Rondônia, de acordo com o Ministro do meio ambiente Juan Pablo Ramos (Bolívia).

O documento foi assinado em 2008, na cidade de La Paz, o Brasil não teve escolha senão aceitar os impactos potenciais (das barragens de Jirau e Santo Antônio).
O fato significa um precedente em conversações com o Brasil já que a presidente Dilma negou que a construção de barragens, pelos projetos de tempo, seria culpada nas alagações em regiões bolivianas.
“O volume de água está vindo da Bolívia, como podemos culpar as usinas se a ela está abaixo das áreas alagadas em território boliviano?”, questionou a presidente Dilma Rousseff durante entrevista no Hangar da Base Aérea em Porto Velho.
O vice-presidente da Bolívia Álvaro Garcia afirmou que o assunto é sério e requer estudos sem descartar a influência que têm estas construções hidrelétricas no fluxo de água para a Amazônia boliviana.
"É claro que as barragens não têm qualquer influência na precipitação, mas, teoricamente, pode ter influenciado a taxa à qual a água está em movimento. Nós não sabemos se deve ou não ter tido um efeito, que requer a seriedade da investigação do caso”, disse o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera.
*Com informações do jornal El Diario.
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