Procuradora nega pedido para parar obras da ponte do Madeira/Abunã

Da Redação

24 de Setembro de 2015 às 05:00

Compartilhar via

Siga a gente no Google News

Compartilhar no Whatsapp

Procuradora nega pedido para parar obras da ponte do Madeira/Abunã

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.

ENTRAR NO GRUPO

0 pessoas reagiram a isso.

A Procuradora da República em Rondônia, Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha, se pronunciou nesta quarta feira (23), sobre a instauração de

procedimento investigatório para apurar a navegação de balsas no entorno do local onde está sendo construída ponte do madeira/abunã.

Depois de ser alvo de uma intensa campanha nas redes sociais onde foi severamente criticada, a procuradora usou a assessoria de imprensa do órgão para negar que tenha a intenção de conseguir na justiça, a paralisação das obras.

Uma nota enviada pela assessoria de imprensa, com cópia do procedimento preparatório nº 92 de 03 de setembro de 2015, nega que o MPF tenha interesse em paralisar os serviços executados.

" Gostaríamos de enfatizar que não há intenção do MPF em paralisar a obra da ponte, nem impedir o tráfego de balsas no local. Os pedidos de informações feitos pela procuradora da República Gisele Bleggi a vários órgãos públicos foram tão somente sobre questões de segurança de navegação das balsas na área próxima aos pilares da futura ponte", diz a nota.

Em um dos trechos do documento, a procuradora determina que: " se apure eventuais riscos á navegação das balsas que operam na travessia do Rio Madeira, na região do Abunã, em razão de supostas irregularidades na construção da ponte".

No mesmo documento, a procuradora observa a notícia fato nº 1.31.000.001185/2015-32, registrada no dia 25 de agosto deste ano, que se refere ao incidente em que duas balsas acabaram por atingir os pilares da ponte durante a madrugada.

É justamente a ocorrência desse incidente que abriu margem para questionamentos sobre a postura do MPF, que priorizou investigar a obra, ao invés de determinar uma apuração rigorosa para saber as causas que levaram as balsas a atingir o ponto principal da obra.

No documento distribuído pela assessoria de imprensa do MPF não há qualquer menção ao prazo para a conclusão da investigação.

Direito ao esquecimento

Comentários Facebook