COVID-19: RO registra mais de mil casos e pesquisadora alerta para avanço da ômicron

O Estado de Rondônia registrou na última terça-feira (18), 1.611 casos da covid-19 e quatro mortes em decorrência do vírus. Os dados foram repassados pela Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa).

 

O maior número de casos foi confirmado em Porto Velho com 755, depois Ji-Paraná com 156 e em terceiro Pimenta Bueno com 103 casos. O restante dos positivados foi distribuído nos outros municípios do Estado.

 

Apesar de registrar o maior número de caso do dia, Porto Velho não teve mortes pela covid-19. Ariquemes, Cacoal, Vilhena e São Francisco do Guaporé confirmaram um óbito, cada.

 

Avanço da ômicron

 

De acordo com a pesquisadora da Fiocruz Rondônia, Deusilene Vieira, esse novo aumento no número de casos em Rondônia tem relação com a variante ômicron.

 

“Essa variante é muito mais transmissível do que outras variantes do SARS CoV-2. Esse perfil está sendo comum em várias regiões do mundo e do nosso próprio país onde essa variante está circulando”, alertou a pesquisadora.

 

No entanto, a ômicron perde força na população vacinada, como relata a pesquisadora. “Porém o fato de ser mais transmissível não significa maior agressividade principalmente em indivíduos imunizados com segunda e terceira dose”.

 

No último sábado (15), o Governo de Rondônia anunciou a confirmação de 51 casos da variante ômicron no Estado. A idade dos positivados para o vírus oscila entre 8 e 64 anos.

 

Variante ômicron é responsável por mais transmissibilidade do vírus 

 

Os contaminados para o vírus foram 31 mulheres, 18 homens e duas crianças. Essas pessoas estão distribuídas nos municípios de Porto Velho (30), Guajará-Mirim (1), Candeias do Jamari (1), Jaru (1), Alta Floresta d'Oeste (1), Presidente Médice (5), Cerejeiras (7), Seringueiras (1) e Vilhena (4).

 

Até o momento não foi registrado mortes pela variante ômicron no Estado.

 

Importância da vacinação

 

Ainda de acordo com a pesquisadora da Fiocruz-RO, Deusilene Vieira, a melhor arma de combate ao vírus é a vacinação.

 

“Não podemos esquecer que a vacinação é nossa maior aliada para não evolução de quadros graves da doença. Completar o esquema vacinal com segunda e terceira dose é fundamental neste momento”, relatou.

 

Manter os cuidados de higiene contra o vírus também é uma alternativa de combate a doença. “Além disso devemos continuar com as medidas de distanciamento, uso de máscara e higienização das mãos e objetos sejam mantidas”, finalizou Deusilene.