TENSÃO: População da Ponta do Abunã está preocupada com suposta audiência pública

Famílias que moram na Ponta do Abunã, região formada por vários distritos pertencentes a Porto Velho, estão preocupadas com uma suposta audiência pública que teria sido convocada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais) para esta quarta-feira (29), às 10 da manhã, no ginásio da Escola Jayme Peixoto de Aguiar, em Extrema.

“Reunião sem pauta prévia, não sabemos quem assina o convite, nem o cargo ou função pública. Totalmente fora dos padrões da postura pública para com os cidadãos. Daí sem pauta, o povo está apreensivo sobre o teor desta ‘reunião’”, desabafou um morador da região.

Um dos comunicados enviados pelo WhatsApp aos moradores de Extrema - Reprodução de tela

Uma segunda pessoa que também enviou seus questionamentos para o Rondoniaovivo gostaria de saber o motivo do evento.

“O que será tratado? Qual a relevância para os munícipes? Esse comunicado foge ao padrão de comunicação do Governo Federal na escrita, a ausência do timbre no comunicado, Superintendência Regional do Ibama, onde não existe Superintendência ‘Regional’ na estrutura do Ibama, quem subscreve? Há uma informalidade e, sobretudo, a ausência da pauta prévia dos assuntos a serem apresentados e discutidos”, ressaltou ele.

E ele completa: “O receio é de que haja divulgação de notícia falsa a ser repassada para a comunidade ou alguém querendo fazer mau uso do cargo ou função pública. Se for para ter audiência pública, que seja obedecendo aos ditames da Lei, como deve ser todo Ato Administrativo”.

População tem medo de que seja uma "fake news" disseminada nas redes sociais - Reprodução de tela

Respostas

O jornal eletrônico entrou em cntato com a Superintendência do Ibama em Rondônia, mas fomos orientados pelo gabinete do responsável pelo órgão no estado, a procurar a assessoria de comunicação em Brasília, onde até o momento, não tivemos retorno dos nossos questionamentos.

Também procuramos o setor de imprensa do Ministério Público Federal (MPF) em Porto Velho, que apontou que está averiguando o assunto, mas até o fechamento desta reportagem, não tivemos respostas. Caso isso aconteça, garantimos o espaço e a atualização deste texto.