POLÊMICA: Ex-senador Ernandes Amorim pede que aceitem a vitória de Lula

Envolvido em polêmicas durante toda a sua longa trajetória na vida pública em Rondônia, o ex-senador Ernandes Amorim “causou” ontem nas redes sociais, ao fazer uma postagem comentando a eleição do ex-presidente Lula (PT).

 

“Para adiantar, falo aos desavisados que o Lula ganhou as eleições com mais de 2 milhões de votos a frente de seu adversário, que é mais do que a população de muitos países no mundo.

 

Por isso, acho que amigos e amigas não devem discutir mais essa eleição consolidada”.

 

Após fazer esta publicação em seu perfil no Facebook, Amorim recebeu dezenas de comentários, a maioria discordando de sua posição quanto à disputa presidencial deste ano.

 

Vc perdeu a moral total defendendo bandido. Que coisa triste, hein senhor Amorim, todos sabemos que não ganhou. Onde tem eleitores do Lula?? Essa meia dúzia não fez diferença. E a propósito será que vc é o líder dos sem terra aqui em Rondônia????, disparou um dos que comentaram a postagem.

  

“Eu concordo plenamente com o Senhor, Amorim Ernandes. Apesar de eu não ter votado no Presidente que está eleito, mesmo assim eu respeito a decisão da maioria dos brasileiros. Eleição de 2022, já é página virada, goste ou não, tem que respeitar a decisão que foi tomada. Aos imbecis que fica brigando por causa do resultado das eleições, quero dizer que 2026 vai ter eleição novamente. Meu candidato a Presidente não foi para o segundo turno, no segundo turno eu não votei pra Presidente. Esses imbecis que fica atrapalhando a vida das pessoas, fechando Rodovias, depredando veículos. A polícia tem um colocar esses bandidos na cadeia”, escreveu outro.

 

Além de prefeito de Ariquemes, Amorim foi deputado estadual e federal, e também senador. O último cargo exercido por ele foi de vereador, também em Ariquemes, cidade onde construiu sua carreira.

 

Este ano, o candidato do PL obteve 633.236 votos em Rondônia, o que corresponde a 70,66% dos votos válidos. Já o petista obteve 262.904 votos, o que representa 29,34% dos votos válidos. E muitos dos que escolheram Bolsonaro não aceitam o resultado da disputa, chegando a participar de protestos pela anulação do pleito.