Portanto, Raupp e Cassol não são réus...pelo menos por enquanto.
Foto: Divulgação
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O senador Acir Gurgacz aproveita a oportunidade para dar o troco a adversários, principalmente o inimigo Ivo Cassol.jpg)
O jornal Diário da Amazônia, do senador Acir Gurgacz (PDT), chamou os senadores Valdir Raupp (PMDB) e Ivo Cassol (PP) de mafiosos. Os dois aparecem nas planilhas de propina da Odebrecht.
Raupp , codinome Alemão, teria recebido R$ 20 milhões; Cassol, alcunhado Maçaranduba e Nova York, teria embolsado R$ 2 milhões e cerca de 60 mil dólares para uma viagem de férias com a família para os Estados Unidos. A este, o jornal da família Gurgacz acrescentou o adjetivo de gangster.
Por enquanto, eles são investigados. Ainda não foram formalmente denunciados ao Supremo Tribunal Federal, que poderá receber ou não a denúncia. Portanto, Raupp e Cassol não são réus...pelo menos por enquanto.
Recentemente, Cassol fez uma série de acusações ao senador Acir Gurgacz e à sua empresa, a Eucatur, acusada de sonegar impostos (CONFIRA AQUI), e agora está recebendo o troco.
Veja trecho da coluna do jornalista Carlos Sperança no Diário da Amazônia desta segunda-feira:
Os mafiosos “Alemão” e “Maçaranduba”, como ficaram conhecidos depois das denúncias da Odebrecht, que cobravam propinas em Rondônia, sempre deram pinta que faziam a política tradicional do populismo e que tinham a mão grande estendida para o erário público. Às voltas com tantos processos desde as décadas passadas, os dois políticos sempre juravam inocência e a coisa ia passando, passando…
De “Alemão” acreditava-se até então numa propina de apenas R$ 500 mil, mas a goela do parlamentar era mais aberta: agora as acusações chegam a R$ 20 milhões, e sua imagem de gangster ilustra as matérias das principais redes de televisão do País. Já “Maçaranduba” tem problemas com a justiça devido às suas empreiteiras que ganhavam todas as licitações em sua cidade de origem. Já está condenado em todas as instâncias, e eis que surge agora também o seu envolvimento na “Operação Lava Jato”. Guloso também, “Maçaranduba” tem apetite e goela voraz, como a de um crocodilo.
As máscaras caíram de vez e novamente a vala comum atinge a classe política de Rondônia. Haja gangsterismo por aqui! É uma praga!
Aos leitores, ler com atenção
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