“De longe, foi a maior carreata da história política de Porto Velho”. Assim o senador Valdir Raupp avaliou a “carreata da vitória” que levou para as ruas cerca de dois mil carros e motocicletas, e deixou claro, de forma definitiva, a musculatura que as candidaturas da Aliança adquiriram na Capital.
Com bandeiras nas mãos, adesivos nos carros e nas roupas, os participantes fizeram questão de mostrar a adesão voluntária e o desejo de mudança nos rumos do governo estadual. Diferente de outras duas carreatas que arrastaram muitos carros de detentores de cargos comissionados, a dos eleitores da Aliança levou para as ruas a marca do povo e do voto independente.
Para não tumultuar ainda mais o trânsito da capital, a carreata que teve início no Espaço Alternativo da avenida Jorge Teixeira, e se restringiu a apenas algumas ruas do centro e seguiu para a Zona Sul, onde percorreu diversos bairros e foi encerrada no bairro Castanheiras, na praça do conjunto Rio Candeias, com um rápido pronunciamento de Raupp e do candidato ao governo, Confúcio Moura.
O presidente nacional do PMDB e candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Roussef, Michel Temer, participou do início da carreata, mas não concluiu o percurso, devido a compromissos que teve que cumprir no Rio Grande do Norte, em comício pró-Dilma.
Na dispersão da carreata, os pronunciamentos foram só agradecimentos. Raupp homenageou os militantes, colaboradores e candidatos, e Confúcio fez questão de citar nominalmente um a um os líderes dos partidos que compuseram a Aliança.
Confúcio atribuiu a liderança que conquistou na corrida eleitoral, em Porto Velho ao trabalho da militância dos partidos coligados e conclamou os portovelhenses a “vencer este poder absoluto, esta quase ditadura que é este governo podre que aí está”, disse, sempre muito aplaudido pela massa de pessoas que se reuniram ao término da carreata.