HONRARIA: Devanildo Santana recebe título de Cidadão Portovelhense

Nascido em Cerejeiras e criado em Jaru, Santana recebe honraria da Câmara de Porto Velho

HONRARIA: Devanildo Santana recebe título de Cidadão Portovelhense

Foto: Assessoria

Sempre atuante em causas sociais e desempenhando relevantes trabalhos dentro da Secretaria Geral de Governo desde o início da gestão do prefeito Hildon Chaves em Porto Velho, Devanildo de Jesus Santana recebe da Câmara de Porto Velho o título de Cidadão Portovelhense nesta sexta-feira (14).

 
O vereador Aleks Palitot, autor da proposta, pontua que a homenagem e entrega de título se dá em reconhecimento para aqueles que contribuíram de forma ímpar para a construção e o desenvolvimento da capital rondoniense.
 
 
Santana é graduado em Direito, Ciência Contábeis, e Administração de Empresas, tem pós-graduação em metodologia do ensino superior, especialista em direito civil, processo civil, direito ambiental, agrário com ênfase em regularização fundiária, mestrado em gestão empresarial, e doutorado em direito internacional ambiental.
 
 
Nascido no interior do estado, Devanildo mudou-se para Porto Velho no ano de 2000, onde reside desde então.
 
 
Biografia
 
Era 30 de setembro de 1981, quando, por pouco, não teve seu nascimento na beira do rio no pequeno município de Cerejeiras, ao sul de Rondônia. Levada às pressas ao hospital, Dejanira deu à luz ao seu primeiro filho.
 
 
Filho de Dejanira de Jesus Santana e Juvenal Anjo Santana, assim vinha ao mundo Devanildo Jesus Santana, mais conhecido pelo último nome.
 
 
Aos seis anos, a família mudou-se para Jaru em busca de melhores oportunidades. Quando tinha dez, o pai mudou-se para uma área de garimpo na região de Ariquemes, ainda em busca de melhores condições de vida.
 
 
Para ajudar a mãe e as duas irmãs em casa, desde cedo Santana buscou toda e qualquer oportunidade de trabalho, não poupando esforços para desempenhar as atividades que lhe fossem oferecidas para ajudar nas contas de casa.
 
 
Virou entregador de jornal. Usando uma bicicleta como transporte, começava a distribuição às 4 horas da manhã, devendo entregar tudo antes do horário da aula. “As vezes me atrasava para chegar à escola, ainda mais em dias de chuva. Eram três marcas de jornais, e eu precisava me organizar para saber os locais em que deveria entregar, atividade que eu fazia inclusive aos sábados e domingos”, lembra-se.
 
 
A determinação não parava por aí. Ao realizar a distribuição, aproveitava para oferecer outros serviços nas residências. “Ajudava na limpeza de jardins, cortando a grama, capinando, podando árvores e até mesmo limpando piscinas. Na parte da tarde, depois da escola, colocava os instrumentos de jardinagem na bicicleta e partia para esses afazeres”.
 
 
Por vezes, recorreu à pescaria para garantir o almoço. E quem passasse pela rodoviária de Jaru nesta época, talvez tenha visto-o engraxando sapatos.
 
 
Aos finais de semana trabalhou como lavador de carros no lava jato do empresário Closnei Rodrigues Guerra. Mas sua vida tomaria outras direções, graças, sempre, à dedicação e empenho, e ao fato de nunca ter abandonado os estudos.
 
 
Deste período, se recorda com carinho e agradecimento de três mulheres que ajudaram a trilhar seu caminho: Maria Gorette Gobi de Oliveira, esposa de Noedi Carlos Oliveira, então prefeito de Machadinho; Susi Seguchi Orlette, proprietária da Madeira Incopa em Jaru; e Dora Batista dos Santos, proprietária da Madeira G. Batista.
 
 
Além de oferecerem emprego, essas mulheres conseguiram uma bolsa de estudo num colégio particular. “Elas foram fundamentais em minha vida, confiavam no meu trabalho, asseguraram meu ensino, e ainda me deram material escolar”, recorda.
 
 
Neste período também trabalhou fazendo troca de produtos nas prateleiras dos Irmãos Gonçalves. "Sou muito grato ao senhor João Gonçalves, foi outra pessoa que me ajudou muito". Já a velha bicicleta também serviu para que fosse vendedor de iogurtes e picolé, de porta em porta, transportando uma grande caixa de isopor.
 
 
Nos últimos anos do ensino médio, contou com auxílio de João da Muleta para conseguir viagens até Porto Velho, onde queria conhecer a  Força Aérea Brasileira (FAB)  e saber como ingressar na carreira militar. Ao concluir os estudos, foram diversas viagens atrás de seu objetivo, com inscrição, exames, teste físico, até que prestes a completar 18 anos, realizou seu primeiro sonho, e ingressou na FAB no dia 1º de agosto de 2000, ano em que mudou-se definitivamente para Porto Velho.
 
 
“Entrei como recruta, depois de um ano tive a aprovação, virei soldado, morava dentro da Base por não ter onde morar em Porto Velho. Foi uma experiência que me ensinou muito sobre disciplina e hierarquia”.
 
 
Em 2002, foi aprovado no concurso da PM, do Idaron e da Escola de Sargentos das Armas (ESA), mas optou pela formação de soldado da PM, formando-se em dezembro. Em março de 2003, tomou posse pelo estado de Rondônia e se desligou com muito lamento da FAB.
 
 
Posteriormente, foi cedido para trabalhar na Assembleia Legislativa e chegou a ocupar o Cargo de Assessoramento da Presidência do ex-presidente Carlos de Oliveira, posteriormente de Neodi Carlos de Oliveira, Valter Araújo e Hermínio Coelho.
 
 
Concomitante, iniciou o estudo superior cursando ciências contábeis pela Faro, curso que finalizou em 2006, emendando outra graduação, agora de administração, e também pós-graduação em metodologia de ensino superior.
 
 
Em 2007, iniciou o curso de direito, que concluiu com especialização em direito civil e processo civil. Em 2009 fez pós em direito ambiental e agrário com ênfase em regularização fundiária.
 
 
Fez mestrado em 2011 pela Universidade Autônoma de Assunção no Paraguai. Em 2013 iniciou o doutorado em Direito Internacional Ambiental, títulos reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) vinculada ao Ministério da Educação.
 
 
Em 2015 desligou-se da PM para fundar um escritório de advocacia. Junto de um sócio, abriu escritórios dentro e fora do estado, trabalhando em casos de área ambiental, agrária, madeireira, pecuarista e de agricultores de grande e médio porte.
 
 
Em 2016 foi coordenador-geral da campanha do vereador Edwilson Negreiros. Também ingressou na campanha de Hildon Chaves na disputa pela prefeitura da
capital. Em 1º de janeiro de 2017 tomou posse dentro da administração do executivo municipal.
 
 
Teve cargos dentro da Secretaria Geral de Governo ao longo de dois mandatos, incluindo o de Assessor de Política Governamental, onde desempenhou importante papel de articulador para destravar emendas de bancada, interlocução com órgãos de controle, governamentais e não governamentais, e alinhamento de estratégias políticas entre secretarias.
 
 
Faz parte de uma gestão que entra para a história de Porto Velho tendo resolvido problemas estruturais históricos, como o transporte público coletivo, o transporte escolar, a revitalização e concessão da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a construção do novo terminal Rodoviário, a conclusão de mais de 1.400 unidades habitacionais que em breve realizarão o sonho da casa própria a mais de 10 mil pessoas, além do maior projeto de asfaltamento da história da capital rondoniense, entre tantos outros exemplos ainda em andamento.
 
 
“O prefeito Hildon me deu a oportunidade de trabalhar de forma sintonizada com a gestão, atendendo sempre a população, ouvindo as reivindicações, seja no gabinete, indo nos bairros, sempre atento às demandas sociais. Sou muito grato ao prefeito Hildon, o melhor prefeito da história de Porto Velho, à primeira-dama Ieda, toda sua família, e também à família Carvalho, a Mariana, Maurício e ao sr. Aparício".
 
 
Sobre todos os projetos realizados e em andamento na prefeitura, Santana lembra que nada seria possível sem um esforço coletivo por parte de todos. "Agradeço muito  a todos os secretários e secretárias municipais, que liderados pelo prefeito Hildon não medem esforços em prol deste projeto de transformar Porto Velho. E, claro, aos mais de 12 mil servidores, que fazem tudo isso ser possível, assim como os dedicados fornecedores e prestadores de serviço da prefeitura, e os empresários da capital e do restante do estado", ressalta.
 
 
Agora, em 2023, o filho de Cerejeiras também é acolhido por Porto Velho. Pelo título de cidadão Portovelhense, Santana diz: "Serei sempre agradecido a esta Casa de Leis, ao Aleks Palitot, que fez a indicação, e a todos os demais 20 vereadores que aprovaram de forma unânime essa que para mim é uma enorme honraria".  
 
 
Olhando para trás, é possível dizer que tenha sido sua obstinação que o levou a trilhar o caminho de estudos e o futuro sucesso profissional. "Meus pais foram fundamentais, foram os primeiros a me mostrarem o que é a vida e me dar os primeiros ensinamentos".
 
 
Por saber que não poderia deixar nas mãos do acaso, Santana não hesitou ao reconhecer as oportunidades que a vida propôs, sem desdenhar oportunidades ou esquivar-se de responsabilidades.
 
 
Santana tem dois filhos, a Kauanny e o Denis Kauan, além de dois enteados com a esposa Laís Talita, o Zyon e o Enzo. Quando perguntado que recado daria a eles sobre perseverança na vida, responde: “Das adversidades que surgem, tenha sempre fé em Deus, com pé no chão, sem nunca esquecer de sua origem, fazendo uma reflexão diária para que egos e ganâncias não te deixem cegos e vaidosos. A humildade e a simplicidade te levam para uma vida cheia de oportunidades".
Direito ao esquecimento
Como você classifica a gestão de Alex Testoni em Ouro Preto do Oeste?
Qual pré-candidato à Prefeitura de Candeias do Jamari tem sua preferência?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS