LENTIDÃO: Procon não se manifesta e preços da gasolina caem pouco em Porto Velho

Em alguns postos, redução foi tímida: em média de 20 centavos

LENTIDÃO: Procon não se manifesta e preços da gasolina caem pouco em Porto Velho

Foto: Divulgação/Ascopetro

Três dias após o anúncio que o valor do litro gasolina seria reduzido em 40 centavos e do diesel em R$ 0,44, o Rondoniaovivo recebeu reclamações de diversos consumidores quanto à lentidão da redução praticada pelos donos dos postos de combustíveis em Porto Velho.

 

O jornal eletrônico foi até alguns locais e percebeu que a diminuição do preço foi relativamente tímida: em alguns casos de 10 e em outros de 20 centavos. Bem menos dos que os 40 centavos anunciados pelo Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia e a Petrobras.

 

 

As reclamações são sempre em relação aos reajustes, que são praticamente imediatos, enquanto a redução parece que acontece conforme a vontade dos empresários.

 

“Eu já fui em postos que à meia-noite e um minuto, o preço já estava alterado para mais. Perguntei do frentista e ele disse que só estava seguindo ordens do patrão. Sobre a baixa, perguntei agora e eles disseram que ainda estão com estoque antigo, com preço maior. E quando tem reajuste, o produto não é antigo também?”, questiona João Marques, motorista de aplicativo na capital.

 

 

A Associação dos Donos de Postos de Combustíveis de Rondônia (Ascopetro), por meio do seu presidente Cleibson Carvalho, informou que as distribuidoras, que estão antes da cadeia entre os postos e consumidores, não irão passar os índices anunciados pelo Governo Federal em sua totalidade.

 

“Esses 40 centavos não vão chegar na ponta. Tem a mistura da gasolina A, que é a pura, com o etanol. Sem contar que elas compraram com valores antigos e vão repassar os novos preços só com estoque novo. Vai chegar mesmo uns 20, 25 ou 26 centavos de baixa no final”, disse ele.

 

Ele completa: “Já tem equipe do Procon nas ruas verificando os preços, mas já estamos reduzindo conforme vão chegando as cargas novas de combustíveis. A média de baixa nos postos que recebemos informações é de 20 centavos. Porém, temos alguns locais que baixaram 25 ou 26 centavos”, comentou Cleibson.

 

 

Mais detalhes

 

De acordo com o último boletim da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço da gasolina vendida em Porto Velho é de R$ 6,06, em média, sendo a terceira capital com a gasolina mais cara da região Norte.

 

No caso do diesel, o valor médio vendido em Porto Velho, segundo a ANP, é de R$ 6,14.

 

 

O Sindicato do Comercio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Rondônia (Sindipetro) destacou por meio de uma nota à imprensa, que a Petrobras não é a única a fixar os preços dos combustíveis no estado.

 

Ainda reforçou que os valores atualizados pela Petrobras não foram repassados às bombas devido esta não ser mais a única refinaria no Brasil. Ou seja: a influência dela, segundo o sindicato, é reduzida.

 

 

“Com a entrada de novos players no mercado de combustível, refinarias privatizadas (Ream Manaus e Ascelem Bahia) mais o produto importado, a Petrobras deixou de ser o único ente fornecedor de combustíveis no Brasil, e, portanto, não determina baixa e alta nos produtos da mesma”, diz um trecho da nota do Sindipetro.

 

O sindicato pontuou que não há prazo definido para os novos valores chegarem até os postos de combustíveis.

 

“Acabou a previsibilidade de sabermos quanto será repassado ao posto revendedor pelas distribuidoras. Hoje aguardamos as distribuidoras formarem seus custos e preços de venda aos postos revendedores, e só no momento da venda, que vai se saber de quanto é a queda e ou alta nos preços. Posto revendedor somente é um mero repassador e o que às distribuidoras passar será repassado para a bomba”, informa o sindicato.

 

Até o momento, o Programa Estadual de Defesa do Consumidor de Rondônia (Procon) ainda não se manifestou de forma oficial se está fiscalizando os valores dos produtos em Porto Velho e no interior do estado, além de aplicar multas ou fazer notificações contra aqueles empresários que insistem em manter os preços antigos.

 

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