Florestocídio amargônico – Por Marquelino Santana

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O embrutecimento xenófobo de fronteira, amparado na cortina esdrúxula e exacerbada do silêncio, fere profundamente os direitos humanos de uma sociedade cosmopolita que sob as rédeas de estados visivelmente totalitários, deflagra suas negociatas espúrias em desfavor das coletividades originárias e tradicionais da Amazônia internacional.
 
Essa empáfia degradante e sombria que se espalha no status quo vigente, procura reduzir o ser ao nada, e outorga o nada como subsídio humano libertador que nada alimenta o ser de um bem viver ontológico, virtuoso e benevolente. Esse reacionarismo evasivo e pernicioso, execra e deixa rastros de sangue, adubando malocas e tapiris, e condenando de forma opróbria, os impolutos e briosos guardiães da terra mãe. 
 
Esse impropério malevolente e genocida, renega a bandeira da paz, promove o infortúnio da dor, e afugenta do milenar espaço vivido, as autênticas sementes humanas da hermenêutica diatópica da vida em agonia. São rebentos que dadivosamente, abriram-se entre paredes dos divinais úteros planetários para semear a luz da generosidade humana, como briosas lições de liberdade transfronteiriça entre os singulares e plurais povos da humanidade em suas diferentes civilizações.
 
As coletividades silenciadas da Amazônia internacional, sobrevivem à revelia de seus governantes, e padecem de maneira escarniante aos pés de uma patriotice vergonhosa que alimenta um populismo ditatorial beligerante e desregrado. Essa máquina da mácula, utiliza-se de uma linguagem persuasiva excludente, para alijar de forma inescrupulosa e doentia, os valores estetizantes da vida.
 
Nesse insidioso percurso geo-histórico, o embuste das políticas desenvolvimentistas vigentes, acelera com suas mazelas, o processo de exclusão social, e desterritorializa, com seus gargalos neofascistas, as coletividades beiradeiras originárias e tradicionais de seus lugares ancestrais. 
 
Essa empáfia desumana do engodo nacionalista - extremista, resulta no escárnio expugnante da invisibilidade social, ao tempo em que condena à funesta cova, o estarrecedor cenário de um florestocídio amargônico. 
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