VÃO EMBORA: Estados do Norte do Brasil perdem até 60% dos recém formados em medicina

No Acre, por exemplo, 62,9% de 240 alunos que se formaram em medicina entre 2018 e 2021, foram para outros estados fazer seu primeiro registro médico para começar a atuar na profissão

VÃO EMBORA: Estados do Norte do Brasil perdem até 60% dos recém formados em medicina

Foto: Divulgação

Mesmo com a interiorização dos cursos de medicina, alguns estados chegam a perder até 60% dos recém-formados. Entidades médicas temem que uma disputa bilionária entre grupos educacionais aumente a concentração desses profissionais no Sul e Sudeste do País. De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, "o que se vê no Brasil é a criação de um verdadeiro negócio no processo de abertura, com exclusivo interesse privado". As informações foram publicadas neste sábado (9) pelo jornal Folha de S.Paulo. 

No Acre, por exemplo, 62,9% de 240 alunos que se formaram em medicina entre 2018 e 2021, foram para outros estados fazer seu primeiro registro médico para começar a atuar na profissão.
 
O Acre é o segundo estado com a menor densidade desses profissionais, com  1,41 médico por mil habitantes. O Brasil tem uma média de 2,74 médicos por mil habitantes.
 
Segundo José Eduardo Dolci, diretor científico da Associação Médica Brasileira (AMB), "o que retém o médico em uma região hoje não é a graduação, é a residência médica". "Quem se forma quer ter uma especialização. São poucas as opções de residência nessas regiões, então o profissional vai para os grandes centros, faz a especialização e fica por lá", afirmou. 
 
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