1ª DAMA: Auxiliar de Bolsonaro diz que Michelle é falsa crente e má companheira

Bolsonaro está errando ao deixar o Brasil agora porque passará a impressão de que está fugindo

Painel Político

28 de Dezembro de 2022 às 16:25

Atualizada em : 28 de Dezembro de 2022 às 16:27

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1ª DAMA: Auxiliar de Bolsonaro diz que Michelle é falsa crente e má companheira

Foto: Divulgação

O jornalista Rodrigo Rangel, do Metropoles conversou com um auxiliar próximo de Jair Bolsonaro, que revelou detalhes sobre o perfil da primeira dama, Michelle, nada compatíveis com a imagem que ela apresenta ao público.

De acordo com esse auxiliar, Michelle é “equivocada”, “teimosa”, “melindrada”, “má companheira”, “medíocre” e “falsa crente”. Os motivos das acusações são diversos. Vão desde o processo de convencimento que levou à decisão do presidente de viajar até a opção de Michelle por não acompanhá-lo.

“É, por enquanto, uma viagem só de ida, sem passagem de volta. Ele tomou a decisão (de viajar para os Estados Unidos) baseado em teorias da conspiração desse grupo de militares que fica buzinando no ouvido dele 24 horas por dia, sete dias por semana”, diz o interlocutor, muito próximo do presidente. Para ele, Bolsonaro está errando ao deixar o Brasil agora porque passará a impressão de que está fugindo.

“Esse grupo pilhou o presidente dizendo que se ele ficasse no Brasil teria o passaporte retido a partir do dia 1º de janeiro e, depois, seria preso. E ele acreditou”, afirma o interlocutor, conhecedor de alguns dos segredos mais bem guardados do Planalto no atual mandato presidencial.

Falando em off à coluna nesta terça, o mesmo interlocutor íntimo do presidente disparou um conjunto de impropérios contra a primeira-dama ao responder por que ela não pretende acompanhar Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos.

“Patético. Ela não vai porque não quer ir, porque não é e nunca foi companheira. É uma teimosa, equivocada, melindrada, medíocre. Nos momentos mais importantes, ela não quis ajudar”, diz. “Ela sempre agiu para separar o presidente dos filhos. Por várias vezes, quando precisamos, ela não se dispôs a contribuir com o governo. Na pandemia, por exemplo, surgiu a ideia de ela entregar respiradores, de visitar hospitais, mas ela não topou, mesmo sabendo que isso era importante (para Bolsonaro).”

“Seria bom que ela fosse, e que a filha deles (Laura, de 12 anos) também fosse. É a primeira viagem para fora depois da derrota, e é um momento importante para ele. Mas a Michelle se nega. Ela não é nada disso que tenta mostrar ao público. É uma pessoa má, uma falsa crente”, fuzila o mesmo auxiliar do presidente, num tom algumas vezes acima do habitual.

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