Nesta quinta (18) é comemorado o Dia Nacional do Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Foto: Ilustrativa
Nesta quinta (18) é comemorado o Dia Nacional do Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em 2000, pelo projeto de lei No 9970/00. A escolha foi feita por conta do caso Araceli, onde uma menina de oito anos foi drogada, violentada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES).
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual de crianças e jovens, com cerca de meio milhão de vítimas a cada ano. Estima-se que 75% das vítimas sejam meninas e negras.
Existem três tipos de violência sexual: abuso sexual, exploração sexual e tráfico comercial para fim sexual.
O abuso sexual é entendido como toda ação que se utiliza da criança ou da/o adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiros.
A exploração sexual se relaciona diretamente com situações de vulnerabilidade evidenciadas pelo envolvimento de uma moeda de troca, seja dinheiro, objeto de valor ou mercadoria, como pagamento à vítima em troca da violência. Esta modalidade de violência se configura por ato que ocorre entre a vítima e o abusador, sem intermédio de terceiros, diferentemente da exploração sexual comercial.
De acordo com o Senado, a forma mais eficiente para combater a pedofilia é a denúncia, que pode ser feita de forma anônima pelo disque 100. São recebidas em média 80 ligações por dia relacionadas ao abuso sexual infantil.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!