A Cultura de Rondônia ganha novos parâmetros e pede por Reforma URGENTE
Foto: Divulgação
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No dia de 10 de Julho, vários artistas regionais de Rondônia se reuniram em frente a Secretaria estadual de Esporte e Lazer (Secel) para reivindicar dentre tantos assuntos, a separação da Cultura, do esporte e lazer.
O movimento ficou conhecido e circula na mídia e redes sociais pelo nome de “Reforma Cultural no Estado de Rondônia.”
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“Não se pode deixar que a cultura seja tratada como o esporte e lazer, uma vez que estamos falando sobre a sabedoria popular, estamos falando das peculiaridades que não estão sendo respeitadas na cidade, estamos falando sobre as histórias regionais, sobre as músicas, sobre as comidas... tudo isso é Cultura regional” diz a cantora regional Marcia Trindade.
A música e o musico regional tem crescido muito no estado nos últimos tempos, e a esses todos dias são agregados mais e mais valores. E esses em troca aos valores que recebem, dão ao estado mais e mais força para acreditar na cultura.
“O maior problema do musico na capital de Rondônia, é a falta de oportunidade, algo que simplesmente não existe; se o musico em Porto Velho quiser se apresentar, ele precisa se reunir com vários amigos também músicos, ou com outros artistas para poderem assim criar um evento, mas o governo não ajuda, então esses artistas, acabam tirando do seu bolso pra custear as despesas...” diz o seresteiro Altair.
Mas a “Cena” musical não para por ai, não são apenas os “cantores da noite” como são conhecidos os cantores e cantoras de serestas, barzinhos e afinas que buscam opções para desenvolverem seus trabalhos. Os jovens também.
Nos domingos impares de cada mês, ocorre na Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) o “Acústico Lo-Fi” evento feito sob os moldes americano, que reuni jovens e adultos em uma tarde que eles chamam de “Domingo de sorrisos” e a cada dia que passa o evento ganha mais força, o que alegra muito os idealizadores.
“Começamos o evento com o objetivo de reunir a galera pra sentar na grama e escutar música, como numa roda de violão mesmo. Seria uma forma de conhecer gente nova, trocar ideias, estreitar os laços de amizade... o que era pra ser apenas um encontro com os amigos que eu fiz no meio cultural, tornou-se um evento bem maior, com cronograma e perspectivas de crescer mais” Diz Douglas Diógenes, um dos idealizadores.
E não para por ai.
“Nos falta apoio financeiro e estrutural sim, esse evento é feito de forma totalmente independente e colaborativa, pois ainda não existe e nem existiu apoio por parte dos órgãos do governo ou iniciativas privadas, mas ainda acredito que os empresários vão perceber o valor da cultura, não apenas no caso do Acústico Lo-Fi. Fico feliz ao ser parado pelos ambulantes que trabalham por ali e me dizem que o acústico movimenta muito os domingos e suas vendas, espero que o os órgãos competentes vejam o quanto a cultura é importante em diversos fatores na cidade” Finaliza
Na “Cena” (palavra utilizada para descrever o que acontece no momento) musical, surgem semanalmente várias bandas, e com elas surgem novos gêneros. O mais recente é a Música Popular Beiradeia (MPBera) – característica forte da Banda Kali e os Kalhordas.
COMO CONTRIBUIÇÃO A Reforma Cultural no Estado de Rondônia. Semanalmente iremos apresentar para vocês algumas bandas, cantores e Artistas regionais – através de entrevistas e pequenos textos sobre eles, com contatos para possíveis apresentações, participações.
Caso você queira entrar em contato conosco e falar sobre o que você faz, e como você contribui para a Cultura no Estado de Rondônia, e queira ter sua história contada aqui, entre em contato conosco através do e-mail: comunicacao@msn.com
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!