ARTIGO: A importância da musicoterapia no tratamento da depressão, síndrome de ansiedade e estresse

Em Rondônia tem três profissionais Musicoterapeutas: Ricardo Castro, Gislene Soares e Ronildo Carvalho.

ARTIGO: A importância da musicoterapia no tratamento  da depressão, síndrome de ansiedade e estresse

Foto: Divulgação

No último dia 15 de setembro foi comemorado o dia do Musicoterapeuta, que foi estabelecido por decreto em abril de 1991, por Luiz Antônio Fleury Filho, então governador de São Paulo, e logo a comemoração foi estendida para o resto do país. Mas o que é a musicoterapia? Segundo a União Brasileira das Associações de Musicoterapia – UBAM, “Musicoterapia é um campo de conhecimento que estuda os efeitos da música e da utilização de experiências musicais, resultantes do encontro entre o/a musicoterapeuta e as pessoas assistidas.

 

A prática da Musicoterapia objetiva favorecer o aumento das possibilidades de existir e agir, seja no trabalho individual, com grupos, nas comunidades, organizações, instituições de saúde e sociedade, nos âmbitos da promoção, prevenção, reabilitação da saúde e de transformação de contextos sociais e comunitários; evitando dessa forma, que haja danos ou diminuição dos processos de desenvolvimento do potencial das pessoas e/ ou comunidades.”

 

Então, ainda segundo a Ubam, “O musicoterapeuta é o profissional de nível superior ou especialização, com formação reconhecida pelo MEC e com registro em seu órgão de representação de categoria. Ele/a é habilitado/a a exercer a profissão no Brasil. Ele/a facilita um processo musicoterápico a partir de avaliações específicas, com base na musicalidade e na necessidade de cada pessoa e/ou grupo.

 

Estabelece um plano de cuidado e um processo musicoterápico a partir do vínculo e de avaliações específicas atendendo às premissas de promoção da saúde, da aprendizagem, da habilitação, da reabilitação, do empoderamento, da mudança de contextos sociais e da qualidade de vida das pessoas, grupos e comunidades atendidas. O musicoterapeuta pode atuar em áreas como: Saúde, Educação, Social / Comunitária, Organizacional, entre outras”.

 

Em Rondônia tem três profissionais Musicoterapeutas: Ricardo Castro, Gislene Soares e Ronildo Carvalho.

 

Como funciona a Musicoterapia?

 

É difícil descrever o que acontece em uma sessão de musicoterapia, pois existem métodos e diversas abordagens de tratamento. Pode ser realizado com o paciente passivo, somente com este escutando o musicoterapeuta tocar, ou ativo, ou seja, como paciente participando e fazendo música junto com o musicoterapeuta.

 

Essas sessões de terapia são importantes na ajuda do desenvolvimento de habilidades comunicativas e de autoexpressão. Também é possível que a musicoterapia aconteça em grupos, onde todos os membros tocam algum instrumento em conjunto, cantam, compõem e participam da execução de uma ou mais músicas. Estas sessões ajudam os pacientes a se comunicarem mais em grupo e expressarem suas impressões e sentimentos com mais facilidade.

 

Benefícios da Musicoterapia

 

Segundo a musicoterapeuta Gislene Soares, “crianças com autismo podem se beneficiar bastante da musicoterapia, pois a utilização de instrumentos pode servir como uma importante ferramenta para incentivar a comunicação e a autoexpressão, trazendo qualidade de vida para o portador da doença.” Para que não sabe, o autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista, é um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social das crianças.

 

Segundo o Musicoterapeuta Ricardo Castro depressão, síndromes de ansiedade, o estresse e outras doenças mentais são muito beneficiadas pela musicoterapia, e que neste Setembro Amarelo (campanha de prevenção a suicídios da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP) a divulgação da Musicoterapia em Porto Velho poderá auxiliar pessoas a buscar ajuda, já que esta cidade vem perdendo pessoas queridas para essa fatalidade.

 

Para o Musicoterapeuta Ronildo Carvalho a Musicoterapia é um importante canal de comunicação entre terapeuta e paciente e alcança níveis de interação que outras terapias convencionais não alcançam, dados seus benefícios e sua linguagem não verbal e extra sensorial.

 

É justamente por ativar tantas áreas do cérebro e de maneira tão intensa que a música serve como via terapêutica para tratar sintomas como a demência, tão comum em doenças como o mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, diz o site do TJ do Distrito Federal. Para mais informações sobre atendimento de musicoterapia em Porto Velho ligue para 69 99949-2020.

 

Telefone/contato: 69 9242-8906
 
 
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