O Brasil como um todo, e Rondônia particularmente, se ressentem da falta de profissionais qualificados na área tecnológica. Com o advento das usinas do rio Madeira, e seus reflexos nos demais setores industriais, sobretudo a construção civil, que insere o estado num novo ciclo econômico, a tendência é de que essa carência se acentue. Atento a esses movimentos e para enfrentar essa nova realidade o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai, realiza investimentos consideráveis em novas áreas tecnológicas, como forma de ampliar as oportunidades de qualificação dos trabalhadores e para a população do Estado de Rondônia, fortalecendo assim as empresas industriais.
Na avaliação do diretor regional do Senai em Rondônia, Vivaldo Matos, “dez, vinte anos atrás, o acesso às novas tecnologias pelas empresas brasileiras era limitado. A ausência da competição no meio empresarial dificultava a modernização dos produtos e processos em nossas empresas”. Hoje, com a competição acirrada, o papel dos profissionais, sobretudo os de áreas tecnológicas, passou a ser de fundamental importância para o desenvolvimento das empresas e do país.
“Formava-se médicos, advogados, engenheiros, etc, mas com relação à área tecnológica, havia até certo preconceito de pessoas que viam como irrelevantes os cursos do gênero”, continua o diretor do Senai.
Segundo Matos, “só mais recentemente, com a abertura do mercado e a globalização, o país passou a conviver com novas tecnologias, requerendo um novo perfil de profissionais para gerenciar os processos e equipamentos de última geração”, observa.
É nesse ponto que entra a responsabilidade do Senai como braço forte e parceiro da indústria brasileira. “Neste novo contexto O Senai passa a ser um provedor de soluções para a indústria. O que o empresário precisar, temos como oferecer. Acreditamos que, desta forma, estaremos contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado. Essa é a determinação do presidente do Sistema Indústria (Federação das Indústrias de Rondônia – Fiero; Serviço Social da Indústria – Sesi; e Instituto Eulvado Lodi – IEL) Euzébio Guareschi: “ajustados para a realidade rondoniense, nosso desafio é preparar o Senai e modernizá-lo para responder à demanda nas duas pontas: transferir conhecimento à população para que tenha bons empregos e simultaneamente, atender as necessidades da indústria”, fala o presidente Guareschi.