CURTAMAZÔNIA 20 - Alternativas para nossa Cultura Tupiniquim

Da Redação

02 de Abril de 2010 às 07:49

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CURTAMAZÔNIA 20 - Alternativas para nossa Cultura Tupiniquim

Foto: Divulgação

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Rondônia atualmente vive um momento de crescimento em vários setores de nossa economia e a cultura cinematográfica vem acompanhando também esse crescimento através, por exemplo, da produção do audiovisual rondoniense que está marcando presença e o surgimento de novos talentos que estão emergindo em nosso Estado de Rondônia, são estudantes e futuros realizadores que estão vindo dos cursos das Universidades, Faculdades e cursos profissionalizantes existentes no mercado, além dos mais antigos que militam nessa área.

E esse crescimento da cultura cinematográfica rondoniense que estamos vivenciando vem sendo difundido através de pontos de exibições existentes, hoje, nos vários cineclubes, nas mostras existentes na capital e com expansão no interior.

Essa difusão que os mesmos estão proporcionando através dessas exibições de filmes, são para aqueles que ainda não tem a oportunidade de ir à uma sala de cinema assistir filmes brasileiros de forma gratuita, e que esses filmes que são exibidos não constam e nem estão nos grandes circuitos exibidores desse país, portanto são filmes alternativos de realizadores independentes do nosso Cinema Nacional, que acreditam que é possível produzir filmes bons com outro tipo de linguagem, sem ação demasiada, mais com qualidade, conteúdo e para reflexão de nossa sociedade nesse País.

Além de está contribuindo para a formação de platéia (os exibidores), também cumpre um papel social, que é a de levar aos brasileiros de conhecer a sua própria cultura regional e ter a oportunidade de vivenciar a cultura de outros estados, através de filmes que estão sendo produzidos no mercado alternativo do Cinema nacional por brasileiros, com acesso gratuito.

E o 1º Festival de Cinema Curta Amazônia surge com uma idéia inovadora ou seja com uma proposta de oportunizar à comunidade de Porto Velho o Prêmio “Conte sua História” onde o participante escreve uma história e concorre durante o Festival e será transformada em um roteiro cinematográfico que terá a supervisão de Cineastas de Rondônia e do Pará para sua produção e finalização.

A idéia é para que no presente mesmo, possamos sensibilizar o poder público, o privado para que tenhamos EDITAIS DE FOMENTO E INCENTIVO À PRODUÇÃO DE FILMES RONDONIENSES, e que venham somar e contribuir para a formação de futuros realizadores e também para que esse tipo de iniciativa não fique somente na Capital e que seja expandida para o Estado de Rondônia.

Outra contribuição muito importante para nossa região é o Festival trazendo através do entretenimento, filmes que contribuíram para o desenvolvimento da Amazônia, é o Festival de Cinema inovando e contribuindo com a nossa história, e isso é muito positivo para que os nossos jovens estudantes e a própria comunidade em geral tenham a oportunidade de conhecer um pouco da história que aqui se passou.

Nesse imenso País, em algumas capitais já tem suas Leis de Incentivos à Cultura, mais aqui em Porto Velho já está passando da hora de termos a nossa própria Lei de Incentivo, seja Municipal ou Estadual, mais Porto Velho/Rondônia precisa urgentemente da criação dessas Leis, em função das grandes empresas estarem direcionando e priorizando os incentivos fiscais somente para os locais onde já funcionam esses mecanismos. Prova disso, temos o Estado do Pará, procurem saber sobre a quantidade de atividades culturais existentes lá, e perguntem quem financiam essas atividades, pois nós já sabemos, e por isso estamos aqui colocando nesse momento o nosso esclarecimento à sociedade rondoniense, no sentido de reflexão e podermos somar junto ao poder público, entidades privadas e aos políticos que reflitam sobre a criação de Leis de Incentivos à Cultura para nossa querida Rondônia. Que não fique somente em discursos, mais queremos sim a concretização desses discursos.

Vamos passar por um momento de análises e propostas nessas eleições, queremos realmente colocar em discussão o que temos e o que queremos de concreto para nossas atividades culturais, para nossa população, para o índio, para o caboclo, para você que está migrando de outros centros culturais e está vendo aqui a oportunidade de crescimento, enfim, vamos continuar a nossa luta pela qualidade e igualdade de servir atividades culturais à uma população que está apta e pronta para participar desse processo de transformação que todos queremos. Sem euforia, mais viva a nossa cultura amazônica, de Vilhena à nossa cidade de fronteira Guajará Mirim, de Machadinho D´Oeste ao Vale do Guaporé. Incentivos culturais para todos os rondonienses, rondonianos e amazônidas que somos. Não estou em defesa de candidato “A” ou “B”, estou sim, em defesa de um objetivo concreto para a nossa cultura rondoniense. Chega de “embromeixon” e “enroleixon”. Reflitam e mostrem resultados.

Direito ao esquecimento

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