As baladas das casas noturnas de Porto Velho não param enquanto não acaba o som e esse é o problema para a maioria dos moradores da Capital. Acontece que com o raiar do dia e o fechamento da maioria das casas noturnas, apenas alguns ambientes, em bairros localizados em áreas repletas de residências.
Em alguns bairros, como é o caso do Agenor de Carvalho, onde um bar localizado na Avenida Raimundo Cantuária com Rua 09 chamado “Altas Horas”, vira ponto de encontro dos notívagos que querem “esticar” a festa, e também em frente ao Sardinha’s PUB, onde os freqüentadores permanecem na rua após o fim do “piseiro” e deixam os sons dos seus veículos ligados em alto volume, tirando o sono dos moradores vizinhos.
Denúncias sobre desrespeito, excessos no consumo de álcool, permanência de menores de idade, prostituição e até de venda e uso de drogas não param de chegar ao RONDONIAOVIVO. Os moradores se dizem sem recursos, uma vez que já procuraram as autoridades e nada foi feito até agora.
Um dos moradores afirmou, ao telefone, ao formular denúncia ao RONDONIAOVIVO, que a confusão é criada, principalmente por pessoas que ficam do lado de fora da casa noturna e que esquentam a festa com som automotivo a todo volume.
“O movimento é grande mesmo é na quinta e no sábado, mas a baderna acontece também às quartas. Muitos moradores que trabalham na sexta-feira, por exemplo, quando chega na quinta-feira à noite, vão dormir na casa de parentes, sob pena de não conseguirem desenvolver suas atividades normais no dia seguinte”, desabafou o morador.
“Na última semana até fogos de artifícios foram usados, talvez até como retaliação às denúncias que nós temos feito à imprensa. Não dá mais para aturar os atos de vandalismo, as bebedeiras, o uso de entorpecentes, é muita falta de respeito por quem trabalha diariamente e precisa batalhar o pão nosso de cada dia”, finalizou.