A Mesa Integradora reuniu mais de 100 entidades governamentais e não governamentais para elaboração do Plano de Reconstrução do Pós-cheia. 250 pessoas apresentaram 171 ideias, das quais, 54 foram convertidas em projetos de que reconstrução que visa sanar
Foto: Divulgação
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“Entendemos que o planejamento urbano é uma discussão necessária e precisa ser compreendida tanto pela ação do governo como pelas necessidades das aspirações coletivas. Esta iniciativa do Estado é mais que necessária”. A afirmação de Márcia Meireles, doutora em Planejamento Urbano, e professora do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia – Unir.
O mapeamento das características sociais faz parte da proposta apresentada pela professora e o grupo de Inclusão Social. Este mapeamento permitirá a cada grupo social resgatar, principalmente, as suas funções sociais e simbólicas que eles desenvolviam antes das enchentes, ressalta a professora.
Márcia Meireles, doutora em Planejamento Urbano

A sociedade teve espaço, disse a debatedora. “Tivemos representantes dos movimentos sociais e representantes das comunidades do baixo madeira”.
A explanação da professora da Unir reflete o discurso do governador Confúcio Moura, que na Etapa 1 da Mesa Integradora, ocorrida no dia 8 de maio, enfatizou a importância de não ser intenção do governo, liderar o movimento. “Não queremos liderar ninguém”, disse o governador na abertura dos trabalhos.
“Queremos elaborar um plano, juntamente com as pessoas, caminhar lado a lado, para juntos, buscarmos soluções em Brasília, não só para os municípios diretamente afetados, mas para todo o Estado de Rondônia”, afirmou Confúcio, na ocasião.
A Mesa Integradora reuniu mais de 100 entidades governamentais e não governamentais para elaboração do Plano de Reconstrução do Pós-cheia. 250 pessoas apresentaram 171 ideias, das quais, 54 foram convertidas em projetos de que reconstrução que visa sanar o prejuízo avaliado em 4,2 bilhões de reais e que afeta a economia em todos os segmentos públicos e privados.
“Eles (moradores nas comunidades afetadas) estiveram diretamente envolvidos no grupo, mostraram suas aspirações e as necessidades, cada um nas suas especificidades”, disse Márcia. Para a docente, “estas pessoas foram realmente ouvidas”.
Márcia Meireles considerou muito importante a iniciativa do Estado porque permitiu contemplar vários debates e discussões que já estavam sendo levantadas para passar a objetivar, determinar e caracterizar melhor quais seriam essas ações.
Durante os trabalhos, a diretora executiva da Seae, Rosana Cristina, reproduziu as orientações do governador Confúcio Moura sobre a importância da participação da sociedade civil organizada. “Agradecemos a participação de todos”. Rosana reitera o processo de elaboração do plano “extremamente democrático” e reafirma o compromisso do governador em recuperar, junto com a população, a economia do Estado. A previsão é de que o plano esteja em Brasília no final de maio. Será apresentado pela bancada federal, representantes do governo e sociedade civil organizada.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!