Projeto Aluno Digital será lançado na quarta-feira

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Foto: Divulgação

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Desde agosto do ano passado, é grande a expectativa dos professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Murilo Braga, uma das quatro que receberão, amanhã (9/3), 3,8 mil ts do Projeto Aluno Digital, do governo de Rondônia. O lançamento ocorrerá em ato solene no auditório da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Major Guapindaia, em Porto Velho.

Inicialmente, o projeto viabilizado pelo sistema de infovias do governo estadual possibilitará a inclusão digital nas Escolas Estaduais Murilo Braga, Padre Mário Castagna, Manaus e Major Guapindaia, todas em Porto Velho, e na Escola Heitor Villa Lobos, em Ariquemes.Os ts com frequência de 1.60 GHz [gigahertz] e memória RAM de 2 gigabytes foram avaliados em R$ 3,3 milhões. Antes da expansão para outras escolas, a Diretoria Geral de Educação corrigirá eventuais problemas.

Gestores escolares, alunos e professores se beneficiam das novas tecnologias, cujo custo está estimado em R$ 3,6 milhões. A diretora geral Angélica Ayres, lembrou que educadores e educandos terão acesso à internet wi-fi [Wireless Fidelity] e a todas as informações e conhecimentos educacionais, culturais, históricos, socioeconômicos e políticos do País e do mundo.Hábitos antigos são substituídos. Se antes, o professor só debatia conteúdos e trocava experiências de métodos de aprendizagem em seminários, agora ele acessará aulas de colegas e também poderá transmitir as suas, promovendo intercâmbio, informou hoje (3) a diretora da Escola Murilo Braga, Josenice Nara Johnson Macedo.

 
Em vez de abrir o armário e dele retirar a caderneta de pontos, livro e o bloco de aulas elaboradas em casa, o professor distribuirá ts e utilizará notebooks.“Eu me sinto privilegiada. Fiz parte da equipe que foi conhecer o modelo de  Recife (PE)”,  comentou a diretora.A secretária de educação, Fátima Gavioli, diz que a elevação do índice de aprendizagem garantirá a permanência do aluno no ambiente escolar, diminuindo consequentemente evasão e reprovação.“Será delineado um novo percurso formativo e criativo que ajudará na construção coletiva de novos saberes nas instituições educacionais de Rondônia, e isso valoriza o ensino”, previu Gavioli.
A Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação​ do governo estadual informou que 100% das escolas de Porto Velho terão o projeto funcionando até 2017; já no interior, um ano depois.

ADAPTAÇÃO
 
A diretora Josenice Macedo esperava resistência de professores mais antigos, porém, constatou o interesse deles pelo avanço tecnológico. Ela constatou que o professor de geografia, Joaquim Rodrigues, quase aposentado, antecipou-se à estreia do projeto ao adquirir o seu próprio notebook para organizar aulas.  Já o professor de inglês, Raimundo Menezes, animou-se a produzir as primeiras vídeo-aulas para os meses de março e abril.Onze dos 19 professores desse estabelecimento trabalharão com o projeto, ela informou.  “Isso tudo se deve à visão inovadora e à atenção dada pelo governador Confúcio Moura à educação”, destacou.
 
Na Capital pernambucana, Josenice Macedo impressionou-se com a central de tecnologia, na qual trabalham cem funcionários, e com os sete robôs na Escola Estadual Cícero Dias. Essas máquinas facilitam tudo, especialmente o aprendizado de alunos com deficiência auditiva ou autistas.Autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida, comprometendo habilidades de comunicação e interação social.

“TODOS PLUGADOS”
 
“Veja aí no intervalo, todos estão plugados”, sugeriu o vice-diretor Vlademir Gomes.
 
Numa sala de aula com 36 alunos do 1º ano do Ensino Médio, a orientadora Selma Nunes dos Santos da Silva confirma o fato. Mesmo antes da chegada do anúncio do Projeto Aluno Digital, a maioria dos alunos usava telefones celulares para assuntos pessoais e na elaboração de trabalhos em diversas disciplinas.Assim, a novidade será muito bem recebida a partir do início dessa nova fase educacional em Rondônia. “t e notebook agora são ferramentas iguais aos antigos livros e farão a gente cumprir o planejado”, observou a diretora Josenice.
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