BURNOUT: Você conhece qual é a doença do trabalho em 2022?

A síndrome de Burnout é considerada doença do trabalho em 2022 e deve impactar as futuras relações entre empresas e colaboradores.

BURNOUT: Você conhece qual é a doença do trabalho em 2022?

Foto: Divulgação

A síndrome de Burnout é um esgotamento emocional ocasionado por fatores crônicos de estresse no trabalho. Entre os sintomas estão a agressividade, a necessidade de isolamento, ansiedade, falhas na memória, baixa autoestima, insônia e até depressão. E geralmente ocorre quando existe um fator de exigência ou estresse no trabalho como alta demanda de serviço, poucos colaboradores, pressão de chefe e diretores, excesso de ligações diárias, busca excessiva por parte da empresa por produtividade, e que os colaboradores estejam sempre proativos e acelerados. Cobranças excessivas e falta de reconhecimento profissional podem aumentar os sintomas.
 
Mas como reconhecer a síndrome? Geralmente pessoas com síndrome de burnout, não sentem mais vontade de ir ao trabalho, tem picos de estresse altos, começa a ter contratempos nos relacionamentos pessoais e profissionais e até dificuldades em realizar atividades diárias. 
 
 A OMS - Organização Mundial da Saúde considera a síndrome de burnout como doença ocupacional. E essa nova classificação já está em vigor desde janeiro de 2022. O que garante uma proteção da legislação ao trabalhador por ser doença que tem afetado diversas pessoas nas mais variadas áreas de atuação profissional. Mas o preconceito ainda persiste, por não ser uma doença visível. Porém toda vez que uma pessoa sofre de burnout o corpo físico também adoece causando outras comorbidades. A síndrome dificilmente se manifesta sozinha.
 
O tratamento é feito através da psicoterapia e em alguns casos com tratamento psiquiátrico também, pois o colaborador precisa de relaxamento, descanso e mesmo que tenha alguns dias de afastamento da empresa, os sintomas podem persistir. Modificar a rotina, se readaptar faz parte do processo terapêutico. A psicoterapia vai buscar a promoção do autoconhecimento e ajudar esse colaborador a encontrar uma motivação e entender a origem de alguns comportamentos. Muitas empresas não fornecem um tratamento psicológico adequado a esses colaboradores, gerando assim demissões injustas devido a sua condição mental comprometida.
 
De acordo com a psicóloga Estela de Paula, especialista IPOG em psicanálise clínica, é necessário rever as práticas profissionais de empresas como um todo. Como exemplo de muitos colaboradores que ficam aos finais de semana trabalhando em home office o que acarreta um bloqueio e gera um impacto negativo na saúde mental do colaborador. “Também a falta de acolhimento e empatia no setor de trabalho é constante. E por isso o próprio colaborador se nega a aceitar que esteja sofrendo de síndrome de burnout, pois não quer perder o emprego”.
 
Estela alerta ainda para a importância de algumas práticas como a contratação de um psicólogo organizacional para proporcionar atendimentos psicológicos mesmo que reduzidos e a prática constante de atividades laborais. O que aumentaria o rendimento e produtividade no trabalho e ainda iria colaborar com a saúde mental dos funcionários.
 
Não tem como negar que com a nova classificação da OMS, isso deve ajudar a mudar um pouco mais dessa realidade. Apesar da maioria das empresas ignorarem a síndrome, algumas empresas têm saído na frente e perceberam que prezar pela qualidade de vida do funcionário, dar a opção de um sistema híbrido, flexibilidade de horário e pelo ambiente organizacional é também pensar no futuro do negócio. Afinal de contas, quem não sonha fazer parte de uma instituição onde se tem reconhecimento e motivação para trabalhar.
 
IPOG - Instituto de Pós Graduação 
Visite a sede na Av. Rio Madeira, 2759, Embratel, Porto Velho - RO ou www.ipog.edu.br 
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