ATENÇÃO: Defesa Civil estadual e de Porto Velho estão em alerta com cheia do Rio Madeira

O fim do inverno amazônico está próximo do fim, mas as chuvas diárias em todas as regiões de Rondônia têm mantido as autoridades em alerta, por conta das subidas dos principais rios do estado, especialmente o Madeira, que banha Porto Velho e distritos, além do Machado, que passa por Ji-Paraná e a região central do estado.

Por isso, o Rondoniaovivo entrou em contato com a Defesa Civil estadual, que está sob responsabilidade do Corpo de Bombeiros de Rondônia, e a municipal, que está dentro da estrutura da prefeitura da capital.

O órgão da cidade apontou que está fazendo o monitoramento do nível do Rio Madeira de forma diária, principalmente nas regiões mais atingidas pela cheia. Entre elas, as comunidades do baixo, médio e alto Madeira, além de alguns bairros da zona urbana como Triângulo, Baixa da União, São Sebastião, Nacional, Cai n’Água e Balsa.

A Defesa Civil de Porto Velho ainda destaca que além do monitoramento permanente das áreas de risco que estejam sujeitas, por exemplo, a deslizamentos de terra ou alagamentos, os agentes da Defesa Civil também prestam orientação à população.

“Quem mora em locais considerados de risco é aconselhado a procurar abrigos seguros e, dependendo dos casos, ajudamos com os deslocamentos”, apontou um comunicado enviado à equipe de reportagem.

Ainda de acordo com a prefeitura da capital, outra função da Defesa Civil Municipal é dar suporte em atendimentos assistenciais em casos de emergência. Em cenário de chuvas fortes e transbordamentos, a orientação é para que o cidadão busque abrigo e permaneça em local seguro. Havendo a necessidade estão disponíveis os telefones 199 ou (69) 98473-2112.

Estado

Em contato com a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, o jornal eletrônico recebeu a informação de que a Defesa Civil estadual só entra em ação quando as Defesas Civis locais não conseguem atender à demanda ou quando a cidade não tem este departamento.

“Porto Velho e Ji-Paraná contam com este setor. A gente só atua quando a capacidade é ultrapassada destes órgãos ou em cidades que não contam com este suporte. Recentemente, por exemplo, em Campo Novo de Rondônia e Jaru estivemos fazendo um grande esforço para ajudar as famílias de lá”, disse o capitão Geanderson Maia, diretor do setor de comunicação do CBM/RO, que enviou dados sobre a ação no município do interior.

“Chuvas intensas com alagamentos em vários bairros e setores na localidade com transbordamento do Rio Pombal afetando casas residenciais, comércios e mineradora. Foram contabilizadas 33 famílias afetadas com as casas alagadas e perda de móveis, 10 comércios alagados e 16 casas fechadas alagadas”, pontuou o texto.

E ainda: “Impedimento do trânsito nas linhas afetadas pelo transbordamento com total de 89 pessoas desalojados, além de 49 residências danificadas. A Defesa Civil Estadual por meio do Corpo de Bombeiros Militar auxiliou a equipe da Defesa Civil de Campo Novo de Rondônia na decretação da situação de emergência”.