FLASH BACK: Os 5 arrependimentos mais comuns das pessoas em fim de vida

Enfermeira revela em livros os casos clínicos mais comuns de arrependimentos perto da morte

The Body Optimist

06 de Julho de 2025 às 17:00

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FLASH BACK: Os 5 arrependimentos mais comuns das pessoas em fim de vida

Foto: Patty Brito/Unsplash

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Bronnie Ware, enfermeira de cuidados paliativos, esteve em contato com muitos pacientes em fim de vida ao longo de sua carreira. O australiano pôde assim perceber que muitas vezes as pessoas partilhavam os mesmos arrependimentos. Em 2011, ela decidiu lançar um livro rico em lições revelando os 5 arrependimentos mais frequentes de seus pacientes no leito de morte. Uma maneira de inspirar os vivos a viver suas vidas de maneira diferente.

Liberdade, autoestima, amor, família...: os arrependimentos mais comuns

Em seu livro “Os cinco maiores arrependimentos dos que estão morrendo”, Bronnie Warenos conta os arrependimentos mais comuns de seus pacientes quando suas vidas estão prestes a acabar. Aqui eles estão resumidos em 5 pontos. Para meditar...

1 – Eu gostaria de ter coragem de viver minha vida como eu queria

Este é o arrependimento mais partilhado pelos pacientes de Bronnie. No leito de morte, as pessoas muitas vezes lamentam não ter ousado viver de acordo com os seus termos, não terem tido confiança suficiente em si mesmas. Não importa a área em que essas pessoas se censurassem, elas teriam preferido viver para si mesmas e não para os outros, independentemente do seu julgamento.

2 – Me arrependo de ter dedicado tanto tempo ao meu trabalho

É um dos remorsos mais comuns dos homens que a enfermeira já encontrou, como ela conta em seu livro. Bronnie Ware explica que seus pacientes em fim de vida geralmente faziam parte de uma geração em que as mulheres costumavam ser donas de casa. Os homens, por outro lado, passam dias e às vezes noites trabalhando. Um arrependimento que diz muito sobre a sensação de não ter aproveitado suficientemente a vida e as pessoas próximas.

3 - Gostaria de ter coragem de expressar minhas emoções/sentimentos

Tudo o que não tivemos coragem de dizer com certeza por medo das consequências parece ressurgir em forma de remorso no final da vida. Não vamos esperar até que seja tarde demais para falar.

Não tenhamos medo do resultado ou dos olhos dos outros.

4 - Gostaria de manter contato com meus amigos

Muitos dos pacientes de Bronnie Ware parecem lamentar a ausência de alguns de seus entes queridos à medida que o fim se aproxima. Eles gostariam de manter contato com alguns de seus amigos. Se a vida às vezes nos afasta de certas pessoas, saboreemos a alegria de viver na era das redes sociais que nos permitem reconectar-nos facilmente com essas pessoas de quem sentimos falta.

Não há tempo para arrependimentos!

5 – Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz

Esse remorso pode parecer surpreendente. Mas a enfermeira afirma: seus pacientes pareciam ter entendido que a felicidade também é uma escolha. Uma escolha que às vezes nos impedimos de fazer.

Deixemo-nos então deixar para trás os nossos medos e as nossas feridas para saborear o que a vida nos trouxe. Todos temos direito à felicidade.

Estamos mais lúcidos no final da vida?

Se os arrependimentos destes pacientes no final das suas vidas nos ensinam uma verdadeira lição, será que devemos necessariamente ver neles o sentido absoluto da vida?

Alguns acreditam que apesar do lado inspirador destas confissões, é importante ter em mente que nesta fase da sua existência as pessoas podem estar em grande sofrimento físico e moral. A análise que fazem de sua vida pode, portanto, ser distorcida, influenciada pelo medo e pela dor, e gerar neles arrependimentos que não necessariamente teriam em tempos normais.

Direito ao esquecimento

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