NENHUM RUIM: Cinco características percebidas em filhos únicos

Não há evidências de que crescer sem irmãos torne alguém mais solitário

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Dizer que filhos únicos são mais egoístas é um estereótipo. Essa ideia não representa uma verdade universal, mas sim percepções que se perpetuam no imaginário coletivo, mesmo quando a ciência demonstra que esses mitos não se sustentam. 
 
Está na hora de romper com os equívocos em torno dos filhos únicos, porque eles não são necessariamente mais solitários, egoístas ou mimados. Na verdade, apresentam traços muito positivos relacionados ao fato de terem crescido sem irmãos, de acordo com um estudo.
 
 
Eles são sociáveis, mas se sentem confortáveis sozinhos
 
Não há evidências de que crescer sem irmãos torne alguém mais solitário, apesar de esse ser um dos estereótipos mais difundidos, como explica o psicoterapeuta Marco Redaelli. Além disso, essas crianças podem até ter uma vantagem em relação às demais, já que, embora sejam sociáveis, também conseguem brincar sozinhas sem dificuldades. 
 
Elas costumam passar mais tempo com os pais, socializar na escola ou creche e, ao mesmo tempo, aproveitar a própria companhia. Ficar um tempo sozinhas estimula a criatividade e permite que aprendam a se entreter sem depender de outras pessoas. Também favorece o tédio — o que, apesar da má fama, tem mais benefícios do que costumamos imaginar.
 
 
Eles estão abertos a novas ideias e experiências
 
Em um estudo publicado no início deste ano, observou-se que filhos únicos tendem a ser mais abertos do que crianças com irmãos — o que significa que demonstram uma mentalidade mais voltada ao crescimento e maior disposição para experimentar coisas novas.
 
 
Eles são muito leais em seus relacionamentos
 
“Filhos únicos frequentemente formam laços muito próximos com amigos e familiares selecionados”, explicou a psicóloga pediátrica Ann-Louise Lockhart ao HuffPost, acrescentando que, como não têm irmãos em seu círculo íntimo, “entendem a importância de manter essas conexões significativas”. Uma qualidade intimamente ligada à inteligência emocional.
 
 
Eles têm ótimas habilidades de comunicação
 
O estudo mencionado anteriormente também encontrou uma relação entre crescer sem irmãos e uma maior integridade das fibras linguísticas do cérebro. Isso pode ser explicado pelo fato de que filhos únicos costumam passar mais tempo com adultos, ouvindo conversas mais complexas, o que contribui para um vocabulário mais amplo e habilidades linguísticas mais desenvolvidas.
 
 
Eles são independentes
 
Para a psicóloga social Susan Newman, que em breve publicará um livro sobre filhos únicos, a ideia de que eles dependem dos pais para tudo é completamente equivocada. Como ela também explicou ao HuffPost, essas crianças são bastante independentes. Voltando ao primeiro ponto, ao passarem mais tempo sozinhas — desde que não haja uma intervenção parental excessiva —, elas desenvolvem maior autonomia e capacidade de resolver problemas. 
 
“Na infância, podem se sentir à vontade brincando sozinhas por longos períodos e, na vida adulta, conseguem planejar viagens, abrir negócios ou aprender novas habilidades com confiança, sem precisar de validação externa”, afirmou.
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