"Esperamos que as autoridades entrem em ação, caso contrário, teremos que denunciar o Estado de Rondônia junto a Secretaria de Direitos Humanos da ONU”, disse o presidente do GGR.
*A direção do Grupo Gay de Rondônia – GGR acompanha com atenção as investigações e espera com urgência que os agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (Homicídios) apresentem o culpado deste homicídio, que causou pânico entre a população glbt de Rondônia. Todos ainda estão consternados com o bárbaro assassinato do militante gay, Paulo Santiago (foto), Presidente da Associação Projeto Vida, entidade que congrega gays, lésbicas e transgêneros. “Está na hora de dar um basta nos assassinato e agressões contra as pessoas que tem identidade homossexual, se faz necessário, com urgência, uma legislação que criminalize a homofobia”, protestou Hélio Costa, presidente do GGR.
*Segundo ele, a violência no Estado de Rondônia contra os gays e lésbicas chegou no seu limite. “Não dá mais para suportar. Esperamos que as autoridades entrem em ação, caso contrário, teremos que denunciar o Estado de Rondônia junto a Secretaria de Direitos Humanos da ONU”, prometeu o militante gay. De acordo com informações do GGR, nos últimos vinte anos mais de trinta e seis homossexuais foram assassinados com requintes de crueldades em Rondônia e “nossos criadores de leis nada fizeram para amenizar esta situação, nós homossexuais, lésbicas e transgêneros continuamos a mercê da violência, da discriminação, e da homofobia, além de que o Estado e os Municípios nenhum têm projeto de inclusão social para a população de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros”, afirmou o Presidente do Grupo Gay de Rondônia – GGR