Na mira do MP/RO – Por Valdemir Caldas

Acusam-no, dessa vez, de eventual superfaturamento de um contrato de locação de veículos destinado a atender às necessidades da ALE/RO. A denúncia partiu do site Rondoniaovivo.

Da Redação

30 de Junho de 2014 às 15:19

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Foto: Divulgação

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Ágil no gatilho, na hora de apontar o dedo na direção de desafetos, vê-se o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, José Hermínio Coelho (PSD), às voltas para tentar safar-se de mais uma denúncia apresentada ao Ministério Público de Rondônia.

Acusam-no, dessa vez, de eventual superfaturamento de um contrato de locação de veículos destinado a atender às necessidades da ALE/RO. A denúncia partiu do site Rondoniaovivo.

Ensina a Bíblia que, antes de tirar o cisco do olho do seu irmão, procure, primeiramente, tirar a trave que está no seu olho. É mais ou menos isso o que acontece com o presidente da ALE/RO. Ele enxerga defeito em tudo, exceto, é claro, nos seus atos.

Por enquanto, não se pode afirmar que José Hermínio cometeu nenhuma irregularidade, uma vez que o MP/RO ainda não se manifestou sobre o caso, mas é, no mínimo, estranho, que ele tenha contratado um serviço por setecentos e oito mil reais, pelo prazo de doze meses e reajustado, seis meses depois, em 372%, como afirma o jornal.

Pode ser, também, que o MP/RO chegue à conclusão de que Hermínio não praticou nenhum crime, que fez tudo direitinho, como manda o figurino, e resolva arquivar a denúncia, mas o episódio das vans, com certeza, será um prato feito para os adversários explorarem durante a campanha eleitoral, além de representar mais uma pedra no sapato do presidente, a ajuntar-se a outras que desde há muito vêm tirando-lhe a tranquilidade e o bom humor.

Neste momento, o que Hermínio tem a fazer e contribuir para que tudo seja devidamente esclarecido de maneira que se não pairem dúvidas sobre sua conduta como presidente de um dos mais importantes poderes do Estado de Rondônia. Deixar a coisa como está para ver como vai ficar não é decisão inteligente, muitos menos ficar por ai falando pelos cotovelos, tentando justificar o injustificável.

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