RONDÔNIA: Secretário-geral do MDB propôs pagar em dinheiro vivo dívida da campanha de Confúcio

Dívida de R$ 90 mil das eleições de 2014 foi parar na justiça e mesmo assim empresário ainda não recebeu

RONDÔNIA: Secretário-geral do MDB propôs pagar em dinheiro vivo dívida da campanha de Confúcio

Foto: Divulgação

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O ex-governador Confúcio Moura (MDB) contraiu uma dívida na campanha de reeleição em 2014 no valor de R$ 90 mil com a Gráfica Renascer, em Porto Velho, que imprimiu material para sua campanha. A promessa era de pagamento logo após o pleito, o que não aconteceu.

 

A autorização para o serviço partiu de Waldo Alves, atual secretário de Educação que na época era coordenador financeiro da campanha de Confúcio. Ao final da campanha, o empresário José Guimarães recebeu uma visita de um dos coordenadores para que assinasse um documento repassando a dívida que estava em nome de Confúcio, para o MDB, para que as contas de campanha fossem aprovadas.

 

Porém, passado oito meses, ninguém procurou mais o empresário, que resolveu cobrar judicialmente a fatura. Ele ganhou em primeira e segunda instância, mas até hoje não recebeu.

 

O mais grave porém foi a proposta que José Guimarães recebeu do Secretário-geral do partido, José Luiz Lenzi, que em 4 de dezembro do ano passado, procurou o credor para uma reunião. O empresário narra, em e-mail que foi encaminhado ao próprio governador, que “foi procurado por Lenzi que tinha uma perspectiva de pagamento imediato”. Ele foi com o secretário do partido até o escritório do advogado do MDB e de Confúcio, José de Almeida Júnior, que teria perguntado qual o valor atualizado da dívida. Ao ser informado que já estava em R$ 150 mil, o advogado e Lenzi teriam proposto um pagamento em dinheiro vivo para o dia 15 de dezembro de 2017.

 

Depois dessa data, nem Lenzi, nem o advogado voltaram a falar sobre o assunto e o empresário não recebeu o pagamento. Com as atualizações feitas pela justiça o valor já está em R$ 190 mil.

 

O processo tramita no Tribunal de Justiça de Rondônia, sob o número 0006719-84.2015.822.001.

 

Dinheiro de onde?

 

O que chama atenção nessa história toda é a proposta de pagamento em espécie feita por um partido político que precisa prestar contas de seus gastos. De onde viria o “dinheiro vivo” para que fosse feito esse pagamento?

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