A falta de transporte escolar rural e fluvial em boa parte da rede de ensino municipal de Porto Velho chegou ao Congresso Nacional
Foto: Divulgação
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A falta de transporte escolar rural e fluvial e a clara desídia em resolver problema em boa parte da rede de ensino municipal de Porto Velho chegou ao Congresso Nacional.
No último dia 14 de maio foi encaminhado o requerimento 149/2019 de autoria do deputado federal Leo Moraes (PODE) pedindo uma visita técnica da Comissão da Educação do Congresso Nacional, além da formação de mesa redonda dos parlamentares para discutir a situação de cerca de 3000 crianças prejudicadas.
Na justificativa de Moraes, o município de Porto Velho tem sofrido com a desídia dos últimos gestores que não cumpriram com os objetivos constitucionais de executar, disseminar e fortalecer as políticas educacionais. Um verdadeiro caos na educação municipal.
Em 2018 foi necessária a intervenção do Ministério Público, por meio de Ação Civil Pública, uma vez que mais de duas mil crianças estavam sem frequentar as escolas por falta de transporte escolar.
Em 2019 a situação não é diferente, são escolas que iniciaram o ano letivo apenas em abril, outras que ainda não conseguiram repor as aulas de 2018 e outras que sequer tem previsão para início das aulas.
Falta de transporte escolar, péssimas condições de trafegabilidade e falta de emenda são os principais motivos.
Ocorre, que a educação no município de Porto Velho tem andado na contramão desses requisitos mínimos de dignidade que o Estado deveria promover, motivo pelo qual se faz necessária a visita técnica, seguida de mesa redonda, na Cidade de Porto Velho – RO, com o objetivo de vistoriar as escolas do município e discutir sobre os mais de 3000 alunos sem aula desde 2018.

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