Manaus é o destino certo para conhecer e se encantar com a Floresta Amazônica. Além do Centro Histórico, que reúne edificações tombadas, expoentes da riqueza do Ciclo da Borracha, a capital do Amazonas oferece uma série de passeios para os turistas ficarem mais perto da natureza, independentemente da época do ano.
Navegar de voadeira pelos Rios Negros e Solimões certamente estará no seu roteiro. É a oportunidade de observar como vive a população ribeirinha, visitar uma aldeia indígena, aproximar-se de botos cor-de-rosa e fotografar o curioso Encontro das Águas.
Durante o período de cheia, não perca a oportunidade de passear de canoa pelos igapós, os trechos de mata inundada que abrigam uma grande biodiversidade. Na seca, quando os rios estão mais baixos, é a vez de percorrer a floresta a pé, conhecendo algumas de suas principais árvores e características do bioma amazônico.
Conhecer o Centro Histórico a pé
O Centro Histórico abrange toda a área entre a orla do Rio Negro e as imediações do Teatro Amazonas. Comece o passeio pelo Largo de São Sebastião, onde estão o teatro, a Igreja de São Sebastião, além de algumas das melhores lojas para fazer compras em Manaus e ótimos restaurantes e quiosques. Essa região certamente é a expressão mais significativa da riqueza da região durante o Ciclo da Borracha. Para um tour ainda mais completo pela arquitetura deste período, visite também o Palacete Provincial e o Palácio Rio Negro.
Já na área mais próxima ao rio estão dois dos principais centros de compras de Manaus: o Mercado Adolpho Lisboa e a Feira Manaus Moderna. Lá, é possível conhecer os sabores e os aromas locais, além de admirar e adquirir artesanatos indígenas e diversas lembranças de viagem, como cachaças, farinhas e castanhas. Ali pertinho também está o Porto de Manaus, de onde partem os passeios de barco, as viagens de cruzeiro e as embarcações regionais que transportam produtos e passageiros de e para os rincões amazônicos.

Fazer o passeio de barco completo
O passeio de barco que leva ao Encontro das Águas, passando por uma aldeia indígena e um flutuante para aproximação do boto cor-de-rosa, é a atividade mais procurada por quem visita Manaus. Num roteiro que praticamente ocupa o dia inteiro, tem-se a oportunidade de navegar pelo Rio Negro, observar como vivem as populações ribeirinhas em casas flutuantes e palafitas e, em alguns casos, é também possível sentir a sensação de (quase) pescar um pirarucu, o gigante dos rios amazônicos.
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Hospedar-se em um hotel de selva
Para vivenciar a Floresta Amazônica do amanhecer ao anoitecer, nada como se hospedar em um hotel de selva em Manaus. Há vários deles espalhados pelas margens do Rio Negro — alguns mais simples e econômicos, outros super sustentáveis e com um toque de exclusividade. Entre os mais famosos, estão Juma Amazon Lodge, Dolphin Lodge, Uiara Amazon Resort e Anavilhanas Jungle Lodge. Além do contato com a natureza, quase todos oferecem passeios por igarapés (na cheia), caminhadas na floresta (na seca), focagem de jacaré e outras atividades.
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Visitar o Museu do Seringal
Em um roteiro por Manaus, não pode faltar a visita guiada e grátis ao Museu do Seringal Vila Paraíso. Localizado em uma área rural de Manaus, onde só se chega de barco, o local recria um seringal com todos os seus cenários: casa do seringalista, capelinha, espaços de confecção e entrega das bolas de borracha, e também os barracos de palha e madeira onde precariamente viviam os seringueiros. História pura!
Assistir a um espetáculo no Teatro Amazonas
O Teatro Amazonas, o maior símbolo da importância e riqueza de Manaus durante o Ciclo da Borracha, é por si só um espetáculo. Sua decoração interior foi detalhadamente inspirada nos grandes centros culturais europeus da época, o fim do século XIX. Faça um passeio guiado pelas dependências do teatro e, se possível, assista a uma peça de teatro, um concerto musical ou um espetáculo de dança. É uma experiência única. Se viajar em maio, existe grande chance de pegar o Festival de Ópera de Manaus.
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Conhecer o MUSA
O conhecimento reunido em mais de 60 anos de pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) pode ser apreciado pelos visitantes no Museu da Amazônia, o MUSA. São 100 hectares de floresta preservada, dos quais 1% abriga áreas onde é possível ver peixes dos rios amazônicos, serpentes, vitórias-amazônicas, bromélias e árvores gigantes. Subir na torre de observação do MUSA, contemplar a floresta de cima para baixo e Manaus ao fundo é uma experiência inesquecível.
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Passear na Praia da Ponta Negra
Nos finais de semana do verão amazônico, é para a Praia da Ponta Negra que muitos manauaras se dirigem. A faixa de areia se torna extensa, e quiosques oferecem tudo o que é necessário para passar um dia à beira-mar (nesse caso, à beira-rio): cadeiras, guarda-sol, petiscos e bebidas geladas.
A Ponta Negra também vale a visita pelo seu amplo calçadão, que fica mais movimentado a partir do fim da tarde, quando muitos moradores praticam exercícios pela orla e barraquinhas vendem comidinhas regionais, como tapiocas e acarajés. O pôr do sol visto dali também é especial!
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Refrescar-se nas praias e flutuantes
As praias de rio se formam durante a época da seca, emergindo das águas a partir de setembro. Já na cheia, quando todos os bancos de areia ficam submersos, são os flutuantes que recebem moradores e turistas em busca de um refresco.
Além da Praia da Ponta Negra, são também bastante procuradas a Praia da Lua e a Praia Dourada. Entre os flutuantes, a maioria está concentrada no bairro Tarum — ganham destaque o Abaré e o Sun Paradise.
Fazer um bate e volta para Presidente Figueiredo
A duas horas de Manaus está um paraíso das águas: Presidente Figueiredo, que tem mais de 150 cachoeiras catalogadas, várias delas com estrutura e abertas para visitação. Se tiver mais dias em Manaus, planeje um bate e volta para conhecer as quedas d'água e as lagoas cristalinas de Figueiredo. Entre as mais famosas estão a Iracema, a Pedra Furada, a Mutum e a da Neblina. Leia nosso post completo sobre as cachoeiras de Presidente Figueiredo.