Pelo menos 2500 policiais civis de Rondônia aderiram à greve por melhorias salariais. Combate direto ao crime, expedições de mandados e de documentos pessoais estão suspensos e as viaturas encostadas nas delegacias, estado a fora. Apenas 30% do efetivo de agentes permanecem trabalhando, como manda a Lei de greve. No entanto, somente flagrantes serão realizados.
De acordo com o sindicato que representa a categoria, Sinsepol, os servidores exigem o recebimento de Ações Judiciais de precatórios, progressões funcionais e até de insalubridade. “Nós queremos a extensão de Ação de isonomia às turmas que ingressaram desde o ano de 2005. Já houve sentença judicial para implantação desse benefício nos contracheques, mas ainda não foi cumprido”, disse o vice-presidente da entidade, Wenio Dantas.
A manifestação teve início pela zero hora desta quarta (23). Os grevistas se concentram na Praça Getulio Vargas, em frente ao Palácio do Governo de Rondônia, em Porto Velho. A greve é por tempo indeterminado. Ainda assim, Wenio adiantou que o Sinsepol aguarda um telefonema da Casa Civil ou da Scretaria Estadual de Segurança, com uma proposta de negociação.