Como vingança pelas constantes ações no estado pelos atrasos dos voos, as empresas reduziram as atividades, aumentaram os preços
Foto: Divulgação
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Toda vez que surge um atrito entre os três poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário – cai a popularidade de cada um e se assanham os golpistas, que a pretexto de moralidade tentam se impor sobre todos pela força, imprensa censurada e muita corrupção, filme tantas vezes repetido até a Constituição de 1988. O atual mal-estar causado pelas incompreensões entre o governo e os presidentes das duas casas do Congresso tem como pano de fundo a queda de popularidade do presidente Lula. Ele depende do Centrão para governar e distribuir bondades aos eleitores com vistas ao pleito do ano que vem – e isso depende de convencer os presidentes do Senado e da Câmara a fazer seu jogo.
O grande teste será a aprovação ou descarte do advogado Jorge Messias, indicado por Lula para preencher a vaga aberta no STF. O governo usa a máquina de propaganda para pressionar o Congresso, como ao expor que a Noruega destinou mais recursos à proteção da Amazônia que todo o Congresso Nacional desde 2015. É coisa de fazer parlamentar ruborizar de vergonha.
Se com as pressões o governo passar o ungido Messias enquanto comemora a prisão de outro Messias – Bolsonaro –, terá uma grande vitória, a maior depois de vencer o grosso das pesadas tarifas do presidente Trump. Restarão poucos obstáculos para o governo levar o ano de 2026 sem grandes sobressaltos. Mas se não passar mostrará os flancos abertos a novos ataques.
O poderoso cartel das empresas aéreas, formado pela Latam, Gol e Azul, colocou Rondônia de joelhos. Como vingança pelas constantes ações no estado pelos atrasos dos voos, as empresas reduziram as atividades, aumentaram os preços das tarifas e tornou a viajem para o sul maravilha uma epopeia. O drama aumenta nos finais de ano com superlotação nos aviões e preços das passagens estratosféricas. Com representação política sofrível, tanto nas esferas estaduais como federais, Rondônia vai pagando o pato pelas más escolhas. Urge renovação nos quadros políticos rondonienses.
Os governadoráveis seguem as conversações buscando seus vices para a campanha eleitoral do ano que vem. Enquanto o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD) busca um vice ou uma vice em Porto Velho, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) e o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves miram vices de Ji-Paraná, o segundo maior colégio eleitoral do estado e território do pré-candidato Marcos Rogério (PL), o favorito para a peleja. Confúcio Moura (MDB) tem sua preferência por um vice de Ji-Paraná, que seria o ex-deputado e ex-vice-governador Airton Gurgacz (PDT).
Os predadores dos atuais deputados federais já estão afiando as garras para chutar do poleiro os atuais parlamentares da bancada federal, com desempenho pífio nesta legislatura. Na capital, o pastor Sebastião Valadares, a ex-juíza Euma Tourinho, o ex-senador Amir Lando, o atual secretário da saúde municipal Jaime Gazola, em Ji-Paraná os ex-prefeitos Jesualdo Pires e Esaú Fonseca, em Cacoal a atual primeira dama Joliene Fúria, em Vilhena e região o ex-deputado federal Natan Donadon, o comunicador Viveslando Neiva e o fazendeiro Padovani, ex-secretário estadual da agricultura. Em Cacoal região da Zona da Mata, disputa acirrada entre a ex-deputada federal Jaqueline Cassol, o ex-deputado federal Expedito Junior e o ex-deputado federal Luís Claudio.
No Vale do Jamari, região polarizada por Ariquemes, os dois deputados federais deste importante polo regional, o delegado Thiago Flores (foi um grande prefeito, mas parlamentar mediano) e o irracional Rafael Fera vão ponteando as primeiras sondagens para emplacar suas reeleições. O clã Folador poderá lançar Lucas Folador, filho do ex-prefeito de Cacaulândia, Adelino Follador, o MDB promete uma candidatura a altura através de uma seleção criteriosa pelo presidente estadual do partido, atual senador Confúcio Moura, considerado forte candidato ao governo de Rondônia.
Na minha bolsa de apostas tenho, nesta largada as eleições 2026, vejo dois nomes em condições de chutar do poleiro deputados estaduais e renovar a casa de leis. Falo do vereador de PVH Márcio Parcele, que tem se revelado uma baita liderança nos distritos. Carismático, e um ficha limpa (algo raro na política rondoniense), e também o secretário Paulo Moraes Filho. Ele não tem a mesma estrela do maninho, o atual prefeito Leo Moraes, mas todas suas máquinas da municipalidade com as articulações do atual alcaide serão para emplacar Juninho Moraes. Acredito que assim como Ieda esteve para Hildão na campanha passada, Moraes Filho desta para Leozão na campanha 2026.
*** É mais fácil galinha criar dentes do que a oposição se manifestar na Assembleia legislativa de Rondônia. Com o pix em dia, os parlamentares se ajoelham ao CPA *** Pelas últimas votações na casa de leis, o governo Marcos Rocha nada de braçadas no Legislativo estadual *** A Câmara dos Diretores Lojistas de Porto Velho está animada com o movimento comercial nos principais centros compras da capital *** As promoções da entidade sempre deram bons resultados e novamente as avenidas Jatuarana, Amadeu dos Reis e 7 de setembro serão alvo de campanhas natalinas especiais dedicadas aos consumidores,
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