REVOLUÇÃO: Pais se sentem enganados pela direção do Colégio Tiradentes em Porto Velho

Por causa de reforma, aulas seriam híbridas (parte online e parte na escola); agora ninguém sabe como serão feitas

REVOLUÇÃO: Pais se sentem enganados pela direção do Colégio Tiradentes em Porto Velho

Foto: Divulgação

Pais e mães que tem filhos matriculados no Colégio Tiradentes da Polícia Militar, em Porto Velho, estão revoltados com um impasse criado pela direção da unidade.

 

De acordo com eles, por causa de uma obra que poderia ter sido realizada durante as férias escolares, as obras seriam no formato híbrido (parte online e parte com presença na escola). Agora, não sabem como serão realizadas.

 

“Jogaram essa informação no Instagram, apenas nos informando que não seria possível mais realizar o início do ano letivo para fevereiro, somente em março, por conta dessa reforma. O que é um absurdo, pois os alunos tiveram quase dois meses de férias e isso poderia ter sido feito nesse período”, disse José Nunes, pai de um aluno do 9º ano do Ensino Fundamental.

 

Anúncio da suspensão das aulas foi feito apenas nas redes sociais - Reprodução de tela

 

E ele continua com o desabafo: “A desorganização é tão grande, que não nos comunicaram que as aulas poderiam ser online e nos fizeram comprar uniformes novos e materiais escolares. É um absurdo, pois era um gasto que poderia ter sido adiado. Estamos sem rumo”.

 

Quem também está muito preocupado com a situação são os pais e mães de estudantes do 3º ano do Ensino Médio, que já se preparam para fazer o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) e buscam uma vaga em universidades públicas e até privadas.

 

Documento assinado pelo diretor do CTPM foi divulgado, mas poucas informações foram divulgadas

 

“Só hoje [quarta-feira, 15], com a repercussão nas redes sociais, é que decidiram que apenas o terceirão terá aulas presenciais. As demais turmas continuam indefinidas. Eles precisam de atenção, mas ninguém sabe como ficou o projeto do terceirão do Tiradentes com o ENEM. Tá todo mundo sem saber o que fazer”, comentou Joima Ximenes, servidora pública municipal e mãe de um adolescente de 16 anos, que ainda vai cursar o 3º ano do Ensino Médio no local.

 

E completa: “A instituição não olhou com amor para nossos filhos. A maioria entrou por processo seletivo, mesmo sendo filho de militares. Eles precisavam se destacar para permanecer no colégio. Mas não fizeram nada por eles. O terceiro ano deveria ser muito bem assistido. Não só no colégio militar, mas em qualquer lugar. Pois é dali que vão colocar todos para uma faculdade ou fazer algo na vida”.

 

Somente após reclamações e repercussão ruim, direção decidiu pelas aulas presenciais apenas do 3º Ano do Ensino Médio

 

Protestos

 

Outra mãe também de aluno do Ensino Médio, que está prestes a terminar os estudos, concorda com Joima Ximenes.

 

“A extensão da educação de casa é feita dentro da escola e com os professores. Os pais não conseguem fazer tudo. Então, os estudantes precisam do corpo educacional, de forma presencial. Já ficou provado que na pandemia, o ensino não ficou adequado somente com aulas online. Todas as outras crianças e adolescentes necessitam estar em sala de aula”, observou Franciene Teixeira, mãe de uma aluna do 2º ano do EM.

Pais protestam nas redes sociais com desorganização dos gestores do Colégio Tiradentes em Porto Velho

 

E as reclamações seguem na página do Instagram do Colégio Tiradentes da Polícia Militar:

 

“A frustração que minha filha tá com essa escola. Estudou tanto para passar na prova, concorreu com vários. Passou no segundo lugar para no fim tá essa palhaçada: começa e não começa. Fora o gasto que já tivemos com material e uniforme”, escreveu uma mulher.

 

“Eu não sou de acordo porquê teve as férias e demais recessos para reforma. Uma falta de respeito com os pais e as crianças. E o terceirão? Último ano para o ENEM! Realmente o colégio está de mal a pior. Lamentável”, pontuou uma outra senhora.

 

 

Respostas

 

Entramos em contato com a Seduc (Secretaria Estadual de Educação), que nos informou que as escolas militares são de responsabilidade da Sesdec (Secretaria Estadual de Segurança Pública). Que apenas cedem alguns servidores quando requisitada, como professores ou cuidadores (para alunos com deficiência).

 

A Polícia Militar respondeu que entrou em contato com a direção do Colégio Tiradentes, que está sob a direção do major Luiz Gilson Silva, mas que até o momento, ainda aguarda um posicionamento dos responsáveis.

 

A Sesdec também comunicou ao Rondoniaovivo que também está à espera de informações dos gestores da escola para produzir alguma resposta oficial.

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