FISIOTRAT: “Crianças, hoje em dia, não sobem em árvores”, diz fisioterapeuta

Profissional falou sobre a importância de atividades físicas no nosso dia-a-dia

FISIOTRAT: “Crianças, hoje em dia, não sobem em árvores”, diz fisioterapeuta

Foto: Divulgação

 

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima em 45 mil mortos anuais e R$ 50 bilhões de custo econômico, resultante dos acidentes de trânsito no Brasil. Um dado pode nos reforçar o tamanho dessa tragédia que, todos os anos, se registra nas estradas, rodovias e ruas no país. Além disso, ainda restam os feridos que, muitas vezes, ficam com seqüelas para o resto da vida.

 

Para deixar a situação ainda mais complicada, veio a pandemia de covid-19. O período de isolamento forçou as pessoas a ficarem em casa como prevenção ao vírus. Assim, os exercícios físicos foram deixados de lado, tornando-as mais propensas a quedas.

 

Essas são apenas duas situações em que se percebe a importância do fisioterapeuta em nosso dia a dia. Em Porto Velho, uma profissional referência na área, é Aílza Medeiros, da Clínica Fisiotrat, que há 37 anos atua na recuperação desses tipos de lesões. Ela afirma que a fisioterapia, além da recuperação física do paciente, dá esperanças. A fisioterapeuta participou do Programa Conexão Rondoniaovivo, apresentado pelo jornalista Ivan Frazão, onde explicou a preocupação que se deve ter no bom funcionamento das estruturas do organismo. 

 

“A Fisiotrat tem uma característica de superação de vida. Queremos mostrar que é possível voltar a realizar os sonhos. Trabalhamos a esperança. Somos a primeira empresa de reabilitação no país a ser certificada na ISSO 9001, gestão de qualidade, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT)”, disse.

 

Covid-19

 

Aílza contou que a pandemia de covid-19 aumentou o número de pessoas que necessitam de tratamentos fisioterapeuticos. Segundo ela, além dos que contraíram a doença existem também aqueles que pararam os exercícios físicos.

 

“Muita gente ficou muito tempo sem fazer nada. Não digo nem os que adoeceram, pois muitos ficaram com seqüelas como falta de capacidade de equilíbrio, dificuldade respiração de coordenação motora. Isso são seqüelas de quem ficou muito tempo hospitalizado. Além disso, tivemos os fatores emocionais, pois, muitas pessoas ficaram em casa, entristecidas por terem perdido o convívio social, com a família e amigos. É obvio que depois da pandemia o número de pessoas que procuraram reabilitação é muito grande”, explicou.

 

Mas, apesar de toda essa situação, Aílza declarou que existem formas de se precaver de problemas fisioterápicos, passando também pela questão psicológica. Para isso, ela aconselha que as crianças façam mais exercícios para reforçar a estrutura óssea.

 

“Hoje em dia, as crianças não brincam como a gente brincava. Ninguém sobe em árvore, não brinca de pega-pega, de esconde-esconde, de roubar bandeira. Ninguém faz educação física. Assim, quem não faz atividade física, sente muita dor. O certo é fazer atividades físicas para não ter diabetes, o coração funcionar bem, não engordar, não ter certas patologias. Na verdade, a forma é buscar um equilíbrio alimentar, espiritual, perdoar o outro. Se você deseja o mal para outra pessoa, onde está o início da energia do mal? Em você mesmo”, finalizou.   

Direito ao esquecimento
Como você classifica a gestão de Cleiton Cheregatto em Novo Horizonte do Oeste?
Quem é mais culpado pelas enchentes em Porto Velho?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS