“Manter o equilíbrio financeiro da empresa” é a justificativa dada pela Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes para manter o subsídio milionário mensal pago à JTP Transportes, empresa dona da Companhia de Ônibus Municipal.
Com um pretexto assistencialista, a Prefeitura de Porto Velho paga mensalmente milhões de reais dos cofres públicos para a empresa que cobra a tarifa de ônibus mais cara do Brasil.
Ao lado de cidades com mobilidade urbana de alto padrão como Curitiba e Belo Horizonte, Porto Velho é a capital com a tarifa mais cara do país cobrando R$ 6,00 para os cidadãos que não fazem uso do cartão de transporte ‘COM Card’.
Outra justificativa da prefeitura para manter o subsídio, além de manter a empresa aberta, é garantir a tarifa zero para idosos e pessoas com deficiência.
Os pagamentos são amparados pela lei Nº 2.797.
Os pagamentos, que começaram em 2021 durante a pandemia do Coronavírus, alcançaram um montante nababesco de cerca de R$ 3 milhões. O pagamento mais recente recebido pela JTP Transportes tem retrogosto salgado: uma bagatela de R$ 2.340.573,46.
Como mostrou o Rondoniaovivo, o serviço oferecido pela JTP transportes por meio da COM PVH, é ruim e ineficaz. Diversos casos de atrasos, infraestrutura precária e superlotação foram registrados pela reportagem.
Qual sua opinião sobre o assunto? Você, internauta e leitor do Rondoniaovivo, acredita que é obrigação do contribuinte manter a COM PVH, com todo o seu serviço capenga, de portas abertas?
É obrigação do cidadão porto-velhense manter a Companhia de Ônibus aberta? Vote na enquete abaixo e expresse sua opinião.
Vale lembrar que o levantamento não tem caráter científico e serve apenas para verificação de opiniões, onde os internautas podem votar quantas vezes quiserem. Além disso, podem também enviar sugestões de temas por meio das nossas redes sociais.