Ausência de médico, falta de medicamentos, resultando, assim, em atendimento precário à população.
Esses problemas foram encontrados pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), em uma fiscalização surpresa no Pronto-Socorro João Paulo II, o maior hospital público do estado.
A ação foi realizada neste sábado (25/8). A vistoria faz parte de uma iniciativa contínua para garantir que o cidadão tenha acesso a cuidados médicos adequados e efetivos.
Nesse sentido, importante destacar a iniciativa da gestão da Saúde Estadual e também do João Paulo II. De imediato, eles atenderam o chamado do TCE e já buscam alternativas e estratégias para melhor atender a população.
O QUE FOI CONSTATADO
Na ação, o Tribunal constatou a ausência de médico na especialidade de neurologia. Quanto aos profissionais de sobreaviso, foi verificado que eles não têm atendido, quando chamados para algum procedimento no hospital.
Na questão do atendimento aos pacientes no João Paulo II, a gestão estadual informou que trabalha com estratégias para evitar a superlotação.
Uma delas é a priorização ao atendimento de pacientes de alta complexidade.
Outra: o encaminhamento de pessoas, que aguardam leitos, para fazer procedimento em outras unidades.
Embora não estivesse, de fato, tão lotado como nas últimas visitas, foram encontrados pacientes aguardando até 24 horas para atendimento ou remoção a outra unidade para realizar procedimento. Também foram registradas pessoas sendo atendidas nos corredores do hospital.
O TCE ainda detectou falta de medicamentos, incluindo alguns usados no tratamento de problemas graves, como infarto e hemorragia.
RELATÓRIO
Os problemas detectados foram reunidos em um relatório, encaminhado à gestão estadual.
Nele, o TCE destaca a importância de que sejam efetivadas medidas imediatas para solucionar as questões e garantir que o cidadão tenha acesso ao atendimento de qualidade.
O Tribunal de Contas ainda ressalta a relevância da colaboração e do comprometimento da gestão.
Em sua atuação, o TCE-RO tem identificado problemas e buscado solucioná-los, de modo efetivo e ágil, por meio do diálogo e da cooperação.
A instituição tem feito fiscalizações permanentes nas unidades de saúde da capital e do interior.