Devido à fumaça causada pelas queimadas, Rondônia está enfrentando seu sétimo dia consecutivo sem pousos ou decolagens de aviões. Em um mês, mais de 40 voos foram prejudicados no estado, principalmente no aeroporto de Porto Velho, o maior da região.
Entre domingo (01) e segunda-feira (02), sete voos foram cancelados e um foi desviado nos aeroportos de Porto Velho. A Azul e a Latam foram as companhias afetadas: dois voos da Azul que chegariam no domingo foram cancelados, assim como os voos de retorno programados para segunda-feira.
As rotas afetadas incluem:
- Porto Velho X Belo Horizonte
- Porto Velho X Ji-Paraná
Na segunda-feira (02), um voo da Latam com destino a Porto Velho precisou ser desviado para Brasília devido à baixa visibilidade. A aeronave, que deveria seguir para Porto Velho, acabou pousando em Brasília após realizar algumas voltas. O voo de retorno para Brasília também foi cancelado.
Em Ji-Paraná e Cacoal, a Azul teve que cancelar voos pelos mesmos motivos. As rotas afetadas foram:
- Ji-Paraná X Cuiabá
- Ji-Paraná X Porto Velho
- Cacoal X Cuiabá
Segundo a Azul, até 30 de agosto, 11 voos com origem ou destino em Porto Velho, Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná foram cancelados devido às condições climáticas.
A Gol informou que, entre quinta-feira (29) e sábado (31), seis voos que tinham Porto Velho como origem ou destino foram cancelados devido à fumaça. A Latam não especificou o número de voos afetados.
De acordo com a administração do aeroporto de Porto Velho, 30 voos foram cancelados em duas semanas devido à fumaça, elevando o número total de cancelamentos no estado para mais de 40 em um mês.
As companhias aéreas garantem que todos os clientes afetados estão recebendo assistência conforme previsto na resolução 400 da ANAC, com opções de reacomodação em voos extras e hospedagem.
Rondônia registrou um aumento significativo no número de queimadas nos últimos meses. Entre 1º de janeiro e 26 de agosto, o estado alcançou o maior número de focos de incêndio dos últimos cinco anos, um aumento de 144% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 2.256 focos.