MITOS: Microdosagem é a nova abordagem para doenças mentais

Por se tratar da manipulação de substâncias que costumam causar dependências e outros efeitos colaterais

MITOS: Microdosagem é a nova abordagem para doenças mentais

Foto: Getty Images/Reprodução

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Tem se tornado comum ouvir falar de pessoas que estão aplicando os conceitos de microdosagem em seu cotidiano. Essa prática, em uma definição direta, é uma metodologia que envolve usar doses extremamente baixas de substâncias psicoativas. 
 
Por se tratar da manipulação de substâncias que costumam causar dependências e outros efeitos colaterais, há diversas discussões sobre o assunto. A prática é correta? Quais são os males que ela pode trazer à saúde de que usa tais compostos? 
 
Como funciona a microdosagem? 
 
De maneira geral, a microdosagem envolve usar uma quantia bem mais baixa que a de uma dose considerada "recreativa". Dessa forma, a pessoa que recorre a esse tipo de tratamento ainda mantém total consciência de suas atividades normais. 
 
Para muitas dessas pessoas, a microdosagem surge como uma alternativa para aumentar o foco e a produtividade, além de melhorar o bem-estar emocional e até mesmo as conexões sociais. 
 
Aliás, não há como saber ao certo o número de adeptos da microdosagem ao redor do globo. Porém, uma análise de 2018 em um grupo do Reddit registrou 27 mil assinantes. Em 2022, esse número já era de 183 mil pessoas. 
 
Prática legal ou ilegal? 
 
Outro aspecto importante quando falamos sobre microdosagem é sobre os aspectos legais. Afinal, estamos falando do uso de substâncias como LSD, por exemplo, que não é comercializado de maneira convencional. 
 
Por conta disso, em muitos países, incluindo o Brasil, o uso de determinadas substâncias é visto como ilegal. Neste caso, acabam classificadas como nocivas na lista de diversos órgãos, entre eles a Anivsa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
 
Mesmo com todas as controvérsias, há um crescente interesse na aplicação de microdosagem em tratamentos para transtornos mentais, como depressão resistente a tratamento e TEPT (transtorno de estresse pós-traumático). Esses usos, no entanto, geralmente requerem supervisão clínica rigorosa. 
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