ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS: MJSP qualifica profissionais do Susp em investigação

Aula magna marcou abertura do curso de técnicas especiais de investigações da Força Nacional, nesta segunda-feira (19)

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS: MJSP qualifica profissionais do Susp em investigação

Foto: ISAAC AMORIM/MJSP

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A abertura da 1ª edição do Curso de Técnicas Especiais de Investigações (CTEI), promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi marcada pela aula magna ministrada pelo diretor da Escola Superior de Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Giancarlos Zuliani. A solenidade ocorreu nesta segunda-feira (19), no Auditório Professor Lourenço Chehab, no Ministério dos Transportes, em Brasília (DF).
 
O curso é promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). Participam policiais federais, civis e militares.
 
Com o tema Resiliência Policial Frente às Novas Modalidades Criminais, o palestrante falou sobre os desafios impostos pela crescente sofisticação das organizações criminosas. “As dificuldades tecnológicas, a exigência de sucessivos pedidos judiciais, a dependência de informações internacionais e até a perspectiva de sanções penais brandas não podem servir de desestímulo", declarou. Zuliani também destacou a importância da capacitação contínua e da integração institucional.
 
Durante o evento, o chefe de gabinete da DFNSP, Fábio Veiga, ressaltou que a criminalidade se reinventa constantemente e o cenário atual exige das forças de segurança um preparo cada vez mais refinado, tanto técnico quanto humano.
 
“A investigação policial é uma das engrenagens mais importantes dentro do sistema de justiça criminal. É por meio dela que se constrói a verdade dos fatos, se garante a responsabilização dos culpados e se protege os inocentes”, disse. Segundo ele, uma investigação bem conduzida não apenas resolve um crime, mas também previne outros, desarticula organizações criminosas, fortalece a confiança da população nas instituições e reafirma o compromisso do Estado com os direitos fundamentais.
 
O curso tem carga horária de 50 h/a e conta com a participação de 40 alunos. A capacitação busca fortalecer as competências investigativas por meio de uma programação que inclui aulas teóricas e práticas, estudo de casos, simulações operacionais e a aplicação de técnicas modernas e eficazes no enfrentamento ao crime organizado.
 
As disciplinas previstas abrangem temas como o histórico e a evolução das organizações criminosas e facções; interceptações telefônicas e telemáticas; técnicas de entrevista e interrogatório; colaboração premiada; infiltração; análise de vínculos financeiros e telefônicos com uso do software I2; aplicações de inteligência artificial; e ações de inteligência e operações.
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