RETORNO: Valdir Raupp está decidindo se disputa uma cadeira na Câmara Federal

Ele foi, sem dúvida alguma, uma das maiores vítimas da Lava Jato no Estado de RO, mas foi absolvido pelo STF e está apto para as eleições

RETORNO: Valdir Raupp está decidindo se disputa uma cadeira na Câmara Federal

Foto: Divulgação

O MDB está rachado em Rondônia por conta do posicionamento de Lúcio Mosquini, deputado federal que busca no bolsonarismo os votos para sua reeleição. É com esse cenário que o ex-senador Valdir Raupp, que em 2018 afogado por um lavajatismo sem limites teve pouco mais de 80 mil votos quando disputou a reeleição.
 
 
Raupp foi sem dúvida alguma uma das maiores vítimas da Lava Jato no Estado. Por ser um dos políticos mais influentes do país, e estar no olho do furacão das decisões que ocorriam no período, era inevitável ser citado em algum momento. Uma doação de R$ 500 mil, declarada à justiça eleitoral foi sua ‘sentença de morte’. Agora em 2022, absolvido pelo Supremo Tribunal Federal que entendeu o óbvio, ou seja, na época as doações por empresas eram legais, ele foi absolvido e está apto a disputar as eleições, sem a sombra de uma denúncia infundada.
 
 
No último fim de semana estive com o ex-senador aqui em Brasília onde ele confidenciou que está avaliando a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. O grande problema é o oportunismo de Lúcio Mosquini, que vai contra inclusive o direcionamento de Confúcio Moura, padrinho político de Lúcio e seu mentor.
 
 
Moura é abertamente contrario ao bolsonarismo e crítico do extremismo da direita, assim como Raupp, que sempre foi conservador, mas democrata.
 
 
Mosquini se bandeou para Marcos Rocha (UB),atual governador de Rondônia que busca a reeleição. No último fim de semana, Lúcio participou de agenda pelo interior com Rocha e por onde passa tenta colar sua imagem a do governador. E pode ser um tiro no pé.
 
 
Em Rondônia o bolsonarismo tem um representante mais, digamos assim, ‘raiz’. O senador Marcos Rogério, que ficou nacionalmente conhecido por tumultuar as sessões da CPI da Pandemia, que revelou esquemas de corrupção escandalosos no governo de Jair Bolsonaro, incluindo o descaso com a compra de vacinas, também pretende disputar o governo, e claro, quer Bolsonaro no palanque.
 
 
Quem o eleitorado bolsonarista vai escolher, ainda é uma incógnita.
 
 
Para Raupp, o eleitor pode optar por uma terceira via, no caso o deputado federal Léo Moraes – ‘Léo Moraes esta no páreo e com grandes chances, ele é uma alternativa’, professa o ex-senador.
 
 
Sobre a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara, Raupp não definiu de fato, “estamos avaliando, tem muita coisa em jogo e eu ainda não resolvi. Tenho conversado lideranças, eleitores e dentro do próprio partido precisamos chegar a um consenso”, declarou.
 
 
O MDB vem rachado desde que Confúcio Moura atropelou Sueli Aragão na convenção da legenda em 2010, sendo candidato ao governo pela legenda. Em 2014 Confúcio foi reeleito e em 2018 a convenção do partido chegou a ter tapa na cara e rumores de gravações clandestinas, que resultaram na vaga ao Senado para Confúcio, que seria rifado pelo grupo capitaneado à época por Raupp e Maurão de Carvalho.
 
 
Agora em 2022 a legenda segue rachada, não mais por Confúcio, mas por seu pupilo que parece ter aprendido a lição do ‘primeiro eu’.
 
 
O cenário está confuso, e deve ficar ainda mais caso Raupp resolva entrar na disputa.
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