IGREJA BATISTA: Pastor não concorda com uso de órgãos públicos para cultos religiosos

Ele classifica a medida como antidemocrática por privilegiar apenas uma vertente da fé popular: os cristãos

IGREJA BATISTA: Pastor não concorda com uso de órgãos públicos para cultos religiosos

Foto: Divulgação

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O pastor batista Moisés Selva Santiago, que há quase 30 anos se dedica a religião, sendo também mestre em Teologia, professor de ensino superior, músico, missionário na Ucrâniae youtuber conversou com o site Alô Rondônia acerca da recente decisão da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia em promover cultos evangélicos e missas católicas uma vez por semana em suas dependências, no horário de expediente.
 
 
Defensor da separação entre Estado e Igreja, ele classifica a medida como antidemocrática por privilegiar apenas uma vertente da fé popular, os cristãos, e “não muito saudável” em virtude de ocorrer no horário de expediente.
 
 
Moisés pondera que por se tratar de repartição pública, a Assembleia Legislativa pode agregar pessoas que cultuam ampla diversidade de religiões, incluindo, por exemplo o islamismo, as crenças de origem oriental ou mesmo as derivadas de matrizes africanas, e argumenta que “se pode para um, partindo do princípio democrático que vigora no país, então deve ser aberta a todos”.
 
 
No entanto, ele considera que o horário de expediente não é recomendável para a prática de cultos religiosos de servidores, que “são contratados e pagos com recursos públicos para produzir serviços ao público, e não cultivar suas crenças nestes horários”.
 
 
Moisés até admite que nestes espaços poderia haver área determinada para este tipo de atividade, mas deve ser disponibilizada à todas as vertentes religiosas e utilizada fora dos horários de trabalho, “como antes do expediente ou no período do almoço”.
 
 
O pastor compara a situação com o que acontece eventualmente em empresa privadas, reiterando, porém que nestes casos o dono da empresa é que estabelece as regras, e desde que respeita as normas trabalhistas e diretrizes das entidades que regulam suas atividades, “mas em se tratando de órgãos públicos eu não considero este tipo de coisa benéfica”, encerrou.
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