A Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) soltou o último suspiro em 1966. Desde então os trens e locomotivas, que um dia foram essenciais para o desenvolvimento de Rondônia, descansam abandonadas no Cemitério das Locomotivas.
Localizado na avenida Farquar, 801 - bairro Triângulo, o sepulcrário guarda uma coleção de artefatos históricos da ‘Ferrovia do Diabo’.
A ferrovia foi idealizada para facilitar o escoamento de borracha boliviana e brasileira, além de outros produtos. A EFMM garantiu a posse da fronteira com a Bolívia, e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico a partir da cidade de Porto Velho (RO).
Entretanto, a construção da ferrovia foi marcada por uma série de percalços como a malária e a febre amarela. A obra começou e foi interrompida três vezes.
Somente em 1907, a construção foi definitivamente retomada pela empresa americana Mamoré Railway Co, do empresário Percival Farquhar. A Ferrovia foi inaugurada em 1912 com 366 km de trilhos ligando Porto Velho a Guajará-Mirim.
Mais de 1.600 operários morreram durante a construção da ferrovia e alguns foram enterrados no Cemitério da Candelária, que fica próximo do próprio Cemitério das Locomotivas, onde os construtores e a Maria Fumaça encontraram o local de descanso eterno.
Confira também: 'Retratos da História'
Todo sábado e domingo, o Rondoniaovivo apresenta o 'Retratos da História'
O programa é exibido pelo Youtube, Facebook e também no canal Rondoniaovivo TV (10.1);
O programa é um conteúdo audiovisual com arquivos antigos do estado de Rondônia. Com roda de conversa de personalidades que vivenciaram os fatos.
Apresentado por Anderson Leno, às 09:30h, com 30 minutos de duração, aos sábados e reprise aos domingos.