Postulantes ao Palácio Rio Madeira já tratam de assegurar o controle das suas legendas para não serem objeto de surpresas desagradáveis
Foto: Divulgação
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Com os olhos do mundo voltados para o que vai resultar da COP30, cresce a sensação de que os avisos apocalípticos dos ativistas climáticos nos últimos 25 anos foram em vão. Por mais que algumas luzes positivas venham a brilhar até o final da conferência, já é visível a intenção de buscar meios para compensar e até onde for possível corrigir o desastre anunciado já antevisto na realidade da nossa floresta.
É o que se nota, por exemplo, dos resultados já conhecidos do I Simpósio Internacional em Agricultura Espacial, realizado em outubro em São José dos Campos (SP), apresentando como conquista a noção de planejar a agricultura no espaço como parte do esforço de inovação agropecuária. Quem partir para uma longa viagem espacial terá que produzir comida no caminho e na volta. Já quem ficar na Terra terá que lidar com situações ambientais alteradas e, assim, deve aproveitar os resultados dessas pesquisas sobre a produção agropecuária em condições adversas e diversas.
O Brasil, aliás, tende a se destacar no futuro agroespacial. Já que o Programa Artemis vai estabelecer uma base lunar permanente, posto de abastecimento a caminho das viagens a Marte e além, a Rede Space Farming Brazil abre oportunidade para o país ocupar a liderança nesse novo setor. Adaptar técnicas agrícolas às condições espaciais não é um desafio menor que produzir em condições climáticas severamente alteradas.
Em vista da falta de fidelidade na classe política, os candidatos ao Senado e ao governo de Rondônia se esmeram na busca do controle dos seus partidos. Assim mesmo, ainda os interessados podem se dar mal, como ocorreu em alguns casos sobejamente conhecidos, como foi a guerra do MDB, onde o hoje senador Confúcio Moura derrotou o forte grupo político do ex-governador Valdir Raupp uma convenção, desmantelando a liderança do rolimorense no estado. Por conseguinte, os possíveis postulantes ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual e os postulantes ao Senado já tratam de assegurar o controle das suas legendas para não serem objeto de surpresas desagradáveis.
Os punhais da traição nas convenções partidárias têm sido constantes no histórico político rondoniense. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu na convenção que apontou o então prefeito de Rolim de Moura Ivo Cassol (PSDB) ao então Palácio Presidente Vargas, então sede do governo estadual na eleição de 2002. Naquele episódio se desenhava uma traição política das gigantes, com muitos tucanos já usando até camisetas do candidato adversário. Cassol parecia fritinho da silva. Mas num memorável discurso, Ivo que tinha sido estimulado pelo PSDB a deixar a prefeitura de Rolim para disputar o governo chegou a falar em quebrar os dentes dos traidores. Eles se retraíram e, Ivo se tornou candidato e governador sendo reeleito posteriormente.
Então vamos discorrer sobre o controle dos partidos para as convenções de julho no ano que vem que vão homologar as candidaturas de todo mundo, de deputado estadual a governador. No PL, que pinta como o grande partido de Rondônia, o controle está nas mãos do senador Marcos Rogério (Ji-Paraná), apoiado pelo também senador Jaime Bagatoll (Vilhena) e deputado federal Coronel Chrisostomo. Ele dá as cartas na legenda e quem apontar, até ele mesmo se quiser, será o candidato a governador. As duas vagas para o Senado ainda estão abertas, uma delas poderá ser do deputado federal Fernando Máximo, atualmente no União Brasil.
Mesmo sendo governador de Rondônia, Marcos Rocha que pretende disputar uma cadeira ao Senado não tem o controle do União Brasil, partido que formou federação com o PP. O domínio do União Brasil está nas mãos dos manos Gonçalves, e um deles, o vice-governador Sergio Gonçalves já declarou que será candidato a reeleição quando assumir em abril o cargo no CPA Rio Madeira. Rocha para garantir sua indicação na peleja ao Senado terá que se ajoelhar aos manos Gonçalves e negociar a coisa. E ambas as partes não estão bem ajustadas, já que parte do grupo de Rocha rejeita a candidatura de Sergio Gonçalves ao governo estadual.
Ainda sobre os mandos partidários, se sabe que o ex-prefeito Hildon Chaves tem o controle do PSDB, o ex-senador Acir Gurgacz tem a presidência estadual do PDT, o atual prefeito de Porto Velho Leo Moraes tem o controle acionário do Podemos, a deputada federal Silvia Cristina tomou o PP goela abaixo do ex-governador Ivo Cassol, o PSB tem a frente o professor universitário Vinicius Miguel, o PC do B, o militante Francisco Pantera, o PT o ex-deputado federal Anselmo de Jesus, os Republicanos, o ex-vice-governador Aparício Carvalho, o PSD, o ex-senador Expedito Junior, entre as principais legendas partidárias no estado. Ao todo são 30, com o recente registro do partido denominado a Missão.
*** Com a ampliação das grandes redes de farmácias em Porto Velho, disputando um rico mercado, as pequenas farmácias estão espichando o bico. Não suportam a concorrência predatória *** Algumas destas redes já tiveram dirigentes denunciados por sonegação fiscal de bilhões *** Como em Rondônia, o Amazonas está batendo seguidos recordes de apreensão de drogas, com reforços concentrados nos grandes corredores fluviais que viraram as hidrovias do pó *** E se Rondônia reforçar suas paliçadas na fronteira com a Bolívia com lanchas patrulhas nos rios e viaturas da Polícia Federal nas estradas também poderá atingir seriamente a conexão do narcotráfico com o Nordeste.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!